Correio de Carajás

Marabá articula para implantar duas escolas militares em 2018

 

A rede municipal de Educação de Marabá se articula para implantar as duas primeiras escolas militares da cidade, numa parceria inédita com a Polícia Militar, que já desenvolve experiência similar com escola pública em Belém. A primeira rodada de conversa nesse sentido aconteceu nesta quinta-feira, dia 28, num diálogo entre oficiais da Polícia Militar, o prefeito Tião Miranda, o secretário municipal de Educação, Luciano Dias, o secretário adjunto Orlando Morais, além de técnicos da Semed e os vereadores Cabo Rodrigo e Márcio do São Félix.

A iniciativa partiu do secretário municipal Luciano Dias, que desde março deste ano começou a solicitar que o projeto que está em andamento em Belém fosse trazido para Marabá. Ele foi à Casa Civil, depois na sede da Polícia Militar e agora iniciaram as tratativas para tornar o projeto uma realidade.

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Nesta quinta-feira, o coronel Carlos Emilio Ferreira, diretor de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PM do Pará, veio a Marabá apresentar o projeto que está sendo desenvolvido em Belém, além de compartilhar cases de sucesso no segmento em Manaus-AM, Macapá-AP e Araguaína-TO. Juntamente com ele participaram da reunião os coronéis Almério Moraes Pereira Júnior, comandante do CPRII; Franklin Roosevelt Wanzler Fayal, comandante do 4º BPM; e Mauro Sérgio, sub-comandante do 4º BPM.

Durante a apresentação do projeto em uma sala da Semed, coronel Emílio revelou que transformar uma escola pública em escola militar começa pela assinatura de um acordo de cooperação, realização de um diagnóstico da situação atual, traçar cronograma de ações a serem realizadas e firmar parcerias com outras instituições para que colaborem com as ações a serem desenvolvidas nos próximos meses, entre as quais melhoria da estrutura física das escolas e ainda adequação do projeto pedagógico à metodologia militar.

Ele apresentou casos de sucesso em Manaus que se transformaram em escolas militares e alcançaram índices mais elevados do IDEB e de outras ferramentas de avaliação da qualidade do ensino. Nos próximos dias, a Polícia Militar já enviará uma equipe técnica de Belém para treinar os policiais do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar) para atuarem no projeto em Marabá.

O diálogo entre a Semed e a equipe da PM prevê que a gestão das escolas será compartilhada, com presença frequente dos policiais no ambiente escolar para realizar trabalho paralelo ao dos professores em sala de aula. “Percebi que há uma vontade muito grande do poder público municipal em implantar uma escola militar na cidade”, comemorou o coronel Emílio.

A equipe de oficiais da Polícia Militar também discutiu o assunto com o prefeito Tião Miranda, um entusiasta do projeto. O gestor municipal disse que criar uma escola militar modelo em Marabá vai ajudar a recuperar a disciplina e, automaticamente, melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Ele prometeu resolver os problemas de infraestrutura da escola ou escolas que forem escolhidas pela equipe técnica das duas instituições para que as ações educativas sejam efetivamente aplicadas. “A prioridade da educação, de 1 a 5, é a qualidade do ensino e vamos fazer o que for necessário e possível para alcançar essa meta”, destacou o prefeito.

Uma das unidades visitadas pela comissão da PM e Semed foi a Escola Rio Tocantins (Caic), que tem uma grande estrutura, mas que precisa passar por reforma para abrigar o projeto, que ainda não tem um nome definido. O coronel Emílio ficou entusiasmado com a estrutura existente e também pelo fato de a escola ficar localizada numa área periférica com altos índices de violência. “Tenho certeza que o impacto positivo do projeto vai alcançar toda a comunidade do entorno, e a realidade dos alunos deverá mudar para melhor”, prevê.

O coronel disse ainda que a implantação de ações cívico-militares na escola visa resgatar os valores morais e éticos num curto espaço de tempo.

De lá, a equipe foi conhecer a estrutura física da Escola Cristo Rei, no Bairro Jardim União, no núcleo Liberdade, cujas obras estão sendo finalizadas e estará pronta até o final deste ano.

O secretário Luciano Dias explica que procurou a Polícia Militar para firmar uma parceria por intermédio da escola militar, o que poderá redundar na melhoria da disciplina, cidadania e outros valores no ambiente escolar. “Estamos avaliando onde iremos implantar esse projeto. As escolas Rio Tocantins e Cristo Rei são possibilidades que estão sendo avaliadas com cuidado. Daqui para frente começa a fase de estudos para entendermos qual estrutura precisamos oferecer, número de servidores, entre outros detalhes para que cada etapa seja cumprida sem transtorno”, informa o secretário.  (Ulisses Pompeu)

 

A rede municipal de Educação de Marabá se articula para implantar as duas primeiras escolas militares da cidade, numa parceria inédita com a Polícia Militar, que já desenvolve experiência similar com escola pública em Belém. A primeira rodada de conversa nesse sentido aconteceu nesta quinta-feira, dia 28, num diálogo entre oficiais da Polícia Militar, o prefeito Tião Miranda, o secretário municipal de Educação, Luciano Dias, o secretário adjunto Orlando Morais, além de técnicos da Semed e os vereadores Cabo Rodrigo e Márcio do São Félix.

A iniciativa partiu do secretário municipal Luciano Dias, que desde março deste ano começou a solicitar que o projeto que está em andamento em Belém fosse trazido para Marabá. Ele foi à Casa Civil, depois na sede da Polícia Militar e agora iniciaram as tratativas para tornar o projeto uma realidade.

Nesta quinta-feira, o coronel Carlos Emilio Ferreira, diretor de Polícia Comunitária e Direitos Humanos da PM do Pará, veio a Marabá apresentar o projeto que está sendo desenvolvido em Belém, além de compartilhar cases de sucesso no segmento em Manaus-AM, Macapá-AP e Araguaína-TO. Juntamente com ele participaram da reunião os coronéis Almério Moraes Pereira Júnior, comandante do CPRII; Franklin Roosevelt Wanzler Fayal, comandante do 4º BPM; e Mauro Sérgio, sub-comandante do 4º BPM.

Durante a apresentação do projeto em uma sala da Semed, coronel Emílio revelou que transformar uma escola pública em escola militar começa pela assinatura de um acordo de cooperação, realização de um diagnóstico da situação atual, traçar cronograma de ações a serem realizadas e firmar parcerias com outras instituições para que colaborem com as ações a serem desenvolvidas nos próximos meses, entre as quais melhoria da estrutura física das escolas e ainda adequação do projeto pedagógico à metodologia militar.

Ele apresentou casos de sucesso em Manaus que se transformaram em escolas militares e alcançaram índices mais elevados do IDEB e de outras ferramentas de avaliação da qualidade do ensino. Nos próximos dias, a Polícia Militar já enviará uma equipe técnica de Belém para treinar os policiais do 4º BPM (Batalhão de Polícia Militar) para atuarem no projeto em Marabá.

O diálogo entre a Semed e a equipe da PM prevê que a gestão das escolas será compartilhada, com presença frequente dos policiais no ambiente escolar para realizar trabalho paralelo ao dos professores em sala de aula. “Percebi que há uma vontade muito grande do poder público municipal em implantar uma escola militar na cidade”, comemorou o coronel Emílio.

A equipe de oficiais da Polícia Militar também discutiu o assunto com o prefeito Tião Miranda, um entusiasta do projeto. O gestor municipal disse que criar uma escola militar modelo em Marabá vai ajudar a recuperar a disciplina e, automaticamente, melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem. Ele prometeu resolver os problemas de infraestrutura da escola ou escolas que forem escolhidas pela equipe técnica das duas instituições para que as ações educativas sejam efetivamente aplicadas. “A prioridade da educação, de 1 a 5, é a qualidade do ensino e vamos fazer o que for necessário e possível para alcançar essa meta”, destacou o prefeito.

Uma das unidades visitadas pela comissão da PM e Semed foi a Escola Rio Tocantins (Caic), que tem uma grande estrutura, mas que precisa passar por reforma para abrigar o projeto, que ainda não tem um nome definido. O coronel Emílio ficou entusiasmado com a estrutura existente e também pelo fato de a escola ficar localizada numa área periférica com altos índices de violência. “Tenho certeza que o impacto positivo do projeto vai alcançar toda a comunidade do entorno, e a realidade dos alunos deverá mudar para melhor”, prevê.

O coronel disse ainda que a implantação de ações cívico-militares na escola visa resgatar os valores morais e éticos num curto espaço de tempo.

De lá, a equipe foi conhecer a estrutura física da Escola Cristo Rei, no Bairro Jardim União, no núcleo Liberdade, cujas obras estão sendo finalizadas e estará pronta até o final deste ano.

O secretário Luciano Dias explica que procurou a Polícia Militar para firmar uma parceria por intermédio da escola militar, o que poderá redundar na melhoria da disciplina, cidadania e outros valores no ambiente escolar. “Estamos avaliando onde iremos implantar esse projeto. As escolas Rio Tocantins e Cristo Rei são possibilidades que estão sendo avaliadas com cuidado. Daqui para frente começa a fase de estudos para entendermos qual estrutura precisamos oferecer, número de servidores, entre outros detalhes para que cada etapa seja cumprida sem transtorno”, informa o secretário.  (Ulisses Pompeu)