Esta semana, as rondas de rotina dos militares do 34º Batalhão de Polícia Militar (34º BPM) deram resultado: conseguiram colocar atrás das grades o indivíduo Cleiton Martins dos Santos. Ele foi pego em flagrante com vários produtos de roubo: uma moto, um notebook e um celular.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, o roubo dos objetos aconteceu no núcleo Cidade Nova e o acusado usou uma arma de fogo para tomar os pertences da vítima, uma mulher. Depois de assaltada, ela entrou em contato com a polícia, por meio do Núcleo Integrado de Operações (NIOP-190)
Diante da prisão em flagrante, ele foi levado para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde foi autuado e encaminhado ao Poder Judiciário, onde a situação dele se complicou ainda mais. A juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza, da 1ª Vara Criminal de Marabá converteu o flagrante em prisão em preventiva.
Leia mais:A juiz analisou detidamente a denúncia contra o acusado e também a vida pregressa dele. “Diante do exposto, com fundamento no artigo 310 e seguintes do Código de Processo Penal (CPP), acolho a representação formulada pela autoridade policial e decreto a prisão preventiva pelas razões expostas na fundamentação”, disse a juíza em sua decisão.
Cleiton Martins dos Santos não é o que se pode chamar de “virgem” no mundo do crime. Pelo contrário, ele já tem uma história no submundo, triste história: Ele foi denunciado por furto em 18 de julho de 2019 na 2ª Varai Criminal de Marabá. Mas essa não foi a única travessura dele.
Praticamente um ano antes, em 23 de julho de 2018, na 1ª Vara Criminal de Marabá, Cleiton foi denunciado por assalto a mão armada. Por conta de toda essa vida pregressa, por mais que a defesa dele tenha tentado, não teve como conseguir retirar o flagrante e mantê-lo em liberdade.
A Polícia Militar deixou claro que, por mais que o momento seja de isolamento social devido à pandemia do coronavírus, as rondas da Polícia Militar vão continuar pelas ruas da cidade combatendo todos os crimes, que continuam acontecendo na cidade, mesmo nesse período em que grande parte da cidade imagina que os crimes pararam.
(Chagas Filho)