Com a morte de Natália Almeida no último dia 29 de maio – ela foi atropelada, tragicamente por um caminhão tanque no momento em que atravessava a rodovia BR-222 a pé – mais uma vez a sociedade civil acende o alerta sobre o perigo e a falta de sinalização no perímetro, na altura do KM 7, no Núcleo Nova Marabá.
Com cartazes e faixas pedindo justiça e sinalização, manifestantes realizaram, no final da tarde desta quarta-feira, 14, uma manifestação pacífica no local em que Natália morreu, em frente a uma concessionária de motos.
“Pedimos que o Poder Público sinalize esse perímetro, coloque uma faixa de pedestres ou uma passarela. Essa é uma via muito perigosa, muitas vidas têm sido perdidas aqui. A morte da Natália nos comoveu muito, então pedimos que olhem pela BR-222”, clama Ludmilla Lima dos Reis, uma das participantes e organizadoras da manifestação.
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Segundo a reportagem do CORREIO apurou à época, a jovem estava saindo de uma entrevista de emprego, por volta das 11 horas, quando foi atingida pelo veículo.
Beto Jamaica, representante do Conselho Municipal de Transporte, lamentou que mais uma pessoa tenha entrado para a estatística de vítimas fatais da BR-222.
“As autoridades precisam ver urgentemente a sinalização desse trecho aqui, independente da duplicação, que deve acontecer futuramente. A gente precisa de uma sinalização imediata nesse trecho que vem acidentando muitas pessoas e gerando vítimas fatais”, finaliza Jamaica.
(Ana Mangas)