Correio de Carajás

Mandados são cumpridos em Marabá e mais 3 cidades por ataque em Brasília

Foram cumpridos mandatos em quatro cidades do sul do Pará

Policiais civis do Pará e do Distrito Federal deflagraram nesta sexta-feira (14), a Operação Artificium, que cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Marabá, Redenção, São Félix do Xingu e Xinguara, no Pará. O objetivo é apurar a atuação de indivíduos suspeitos de envolvimento na tentativa de incêndio e explosão em um caminhão-tanque estacionado nas proximidades do Aeroporto de Brasília, no dia 24 de dezembro de 2022.

Conforme a Polícia Civil, durante a operação, que contou com participação de 30 agentes, foram recolhidos documentos, aparelhos celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos vinculados aos suspeitos. O objetivo, segundo a PC, é subsidiar as investigações em curso e obter mais elementos de convicção relacionados aos delitos.

As diligências se iniciaram com a prisão em flagrante de George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, empresário de Xinguara que confessou ter sido responsável pela montagem do equipamento explosivo. Na ocasião, ele confirmou ainda que o a instalação da bomba tinha o objetivo de “dar início ao caos”.

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Empresário George Washington, de Xinguara, foi preso no dia 24 de dezembro

A partir do aprofundamento das investigações os policiais civis chegaram a mais dois indivíduos que teriam participado da ação delituosa: Allan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, cujas prisões foram decretadas. Allan Diego se entregou à polícia no dia 17 de janeiro e confirmou que colocou a bomba no caminhão-tanque. Já Wellington Macedo continua foragido. A Polícia Civil informou que foi aberta nova investigação para apurar a participação de mais pessoas no crime.

Segundo a PC, nos dias que antecederam o fato ocorreram comunicações entre Washington, Allan e outros investigados sobre compra e transporte de explosivos do Pará para o Distrito Federal e transferências de valores visando custear os artefatos. Caso comprovado o envolvimento dos demais investigados, eles responderão pelos crimes de incêndio, explosão e organização ou associação criminosa, com penas que, somadas, chegam a 24 anos de prisão. (Delmiro Silva – Freelancer)