Morreu ontem, domingo, em Parauapebas, um bebê de 11 meses em decorrência de Leishmaniose visceral. Esta é a segunda criança que morre em poucos dias na cidade, acometida pela doença.
De acordo com a prefeitura, todas as vítimas são oriundas de outros municípios, mas a administração reconhece que a situação também é preocupante na cidade, onde já foram registrados vários casos da doença.
Desde o início do ano, informa o governo, Parauapebas já recebeu 10 pacientes, com a doença, oriundos de outros municípios.
Leia mais:No caso dessa criança, ela viria passando por atendimento médico em seu município desde 1? de abril, mas apenas ao dar entrada no HGP – já em 11 de maio, ou seja, há mais de 40 dias com os sintomas – obteve o diagnóstico correto e iniciou tratamento adequado.
“No entanto, mesmo diante do empenho de todos os profissionais de saúde para restabelecer a saúde da criança, lamentavelmente a paciente veio a óbito”, diz um trecho da nota.
Ainda de acordo com o governo, desde o início do ano até 19 deste mês foram diagnosticados 36 casos de leishmaniose em humanos, dos quais 26 são moradores de Parauapebas e dez são oriundos de outros municípios, entre elas duas meninas de 2 anos e 11 meses que faleceram recentemente.
Segundo a prefeitura, para garantir eficiência ao tratamento, o município adquiriu em 2017 testes rápidos que reduziram o tempo para o diagnóstico de 15 dias para dez minutos, o que possibilita tratamento imediato da doença.
Desde o mês de janeiro deste ano, a Secretaria de Saúde (Semsa) já atendeu 550 animais domésticos e, para cada paciente diagnosticado com a doença, é realizado controle químico no raio de duas quadras da residência do paciente com a utilização de inseticidas para a eliminação do mosquito-palha, responsável pela transmissão da leishmaniose.
A prefeitura garante também que campanhas educativas são realizadas pelos agentes de endemias conforme indicativos obtidos por meio de monitoramento permanente em bairros como Ipiranga, Novo Brasil, Betânia e Morro Céu Azul.
NOTA
Veja a íntegra da nota divulgada pela prefeitura:
“A Prefeitura de Parauapebas recebe com tristeza a notícia do falecimento precoce de uma criança de apenas 11 meses, neste domingo, 20, vítima de leishmaniose visceral e se compadece com sua família neste momento de intensa dor.
A paciente do município de Piçarra passava por atendimento médico em seu município de origem desde 1? de abril, mas apenas ao dar entrada no Hospital Geral de Parauapebas (HGP) já em 11 de maio, ou seja, há mais de 40 dias com os sintomas, obteve o diagnóstico correto e iniciou tratamento adequado.
No entanto, mesmo diante do empenho de todos os profissionais de saúde para restabelecer a saúde da criança, lamentavelmente a paciente veio a óbito.
Assim como inúmeras doenças, a leishmaniose também pode levar à morte se não tratada corretamente desde seu estágio inicial. Isto se comprova com o fato de que todos os pacientes moradores de Parauapebas diagnosticados com a doença, ainda no início, receberam atendimento apropriado e apenas uma criança que está sendo tratada na UTI pediátrica em Marabá ainda não recebeu alta, mas passa bem e nesses casos a cura chega a 100%.
Desde o início do ano até 19 deste mês foram diagnosticados 36 casos de leishmaniose em humanos, dos quais 26 são moradores de Parauapebas e dez são oriundos de outros municípios. Entre os pacientes migrantes estão as duas meninas de 2 anos e 11 meses que faleceram recentemente em decorrência da doença.
Para garantir eficiência ao tratamento, a prefeitura municipal adquiriu em 2017 testes rápidos que reduziram o tempo para o diagnóstico de 15 dias para dez minutos, o que possibilita tratamento imediato sucedido da cura.
Desde o mês de janeiro deste ano, a Secretaria de Saúde (Semsa) já atendeu 550 animais domésticos, e para cada paciente diagnosticado com a doença é realizado controle químico no raio de duas quadras da residência do paciente com a utilização de inseticidas para a eliminação do mosquito-palha, responsável pela transmissão da leishmaniose.
Campanhas educativas são realizadas pelos agentes de endemias conforme indicativos obtidos por meio de monitoramento permanente em bairros, como Ipiranga, Novo Brasil, Betânia e Morro Céu Azul.
Sintomas
Humanos acometidos pela doença podem apresentar sintomas como febre irregular por mais de sete dias, falta de apetite, fraqueza e inchaço abdominal em decorrência de alterações no fígado e baço. Em caso de suspeita da doença, o usuário deve procurar uma unidade de saúde imediatamente para, caso confirmada a doença, passe por tratamento com duração média de sete a 30 dias.
Prevenção
Entre as medidas de controle estão a limpeza de quintais e terrenos baldios, destinação adequada de lixo doméstico, uso de proteção em ambientes de matas – como repelentes e roupas adequadas -, além da limpeza periódica de abrigos de animais.” (Tina Santos – com informações da Ascom PMP)
Morreu ontem, domingo, em Parauapebas, um bebê de 11 meses em decorrência de Leishmaniose visceral. Esta é a segunda criança que morre em poucos dias na cidade, acometida pela doença.
De acordo com a prefeitura, todas as vítimas são oriundas de outros municípios, mas a administração reconhece que a situação também é preocupante na cidade, onde já foram registrados vários casos da doença.
Desde o início do ano, informa o governo, Parauapebas já recebeu 10 pacientes, com a doença, oriundos de outros municípios.
No caso dessa criança, ela viria passando por atendimento médico em seu município desde 1? de abril, mas apenas ao dar entrada no HGP – já em 11 de maio, ou seja, há mais de 40 dias com os sintomas – obteve o diagnóstico correto e iniciou tratamento adequado.
“No entanto, mesmo diante do empenho de todos os profissionais de saúde para restabelecer a saúde da criança, lamentavelmente a paciente veio a óbito”, diz um trecho da nota.
Ainda de acordo com o governo, desde o início do ano até 19 deste mês foram diagnosticados 36 casos de leishmaniose em humanos, dos quais 26 são moradores de Parauapebas e dez são oriundos de outros municípios, entre elas duas meninas de 2 anos e 11 meses que faleceram recentemente.
Segundo a prefeitura, para garantir eficiência ao tratamento, o município adquiriu em 2017 testes rápidos que reduziram o tempo para o diagnóstico de 15 dias para dez minutos, o que possibilita tratamento imediato da doença.
Desde o mês de janeiro deste ano, a Secretaria de Saúde (Semsa) já atendeu 550 animais domésticos e, para cada paciente diagnosticado com a doença, é realizado controle químico no raio de duas quadras da residência do paciente com a utilização de inseticidas para a eliminação do mosquito-palha, responsável pela transmissão da leishmaniose.
A prefeitura garante também que campanhas educativas são realizadas pelos agentes de endemias conforme indicativos obtidos por meio de monitoramento permanente em bairros como Ipiranga, Novo Brasil, Betânia e Morro Céu Azul.
NOTA
Veja a íntegra da nota divulgada pela prefeitura:
“A Prefeitura de Parauapebas recebe com tristeza a notícia do falecimento precoce de uma criança de apenas 11 meses, neste domingo, 20, vítima de leishmaniose visceral e se compadece com sua família neste momento de intensa dor.
A paciente do município de Piçarra passava por atendimento médico em seu município de origem desde 1? de abril, mas apenas ao dar entrada no Hospital Geral de Parauapebas (HGP) já em 11 de maio, ou seja, há mais de 40 dias com os sintomas, obteve o diagnóstico correto e iniciou tratamento adequado.
No entanto, mesmo diante do empenho de todos os profissionais de saúde para restabelecer a saúde da criança, lamentavelmente a paciente veio a óbito.
Assim como inúmeras doenças, a leishmaniose também pode levar à morte se não tratada corretamente desde seu estágio inicial. Isto se comprova com o fato de que todos os pacientes moradores de Parauapebas diagnosticados com a doença, ainda no início, receberam atendimento apropriado e apenas uma criança que está sendo tratada na UTI pediátrica em Marabá ainda não recebeu alta, mas passa bem e nesses casos a cura chega a 100%.
Desde o início do ano até 19 deste mês foram diagnosticados 36 casos de leishmaniose em humanos, dos quais 26 são moradores de Parauapebas e dez são oriundos de outros municípios. Entre os pacientes migrantes estão as duas meninas de 2 anos e 11 meses que faleceram recentemente em decorrência da doença.
Para garantir eficiência ao tratamento, a prefeitura municipal adquiriu em 2017 testes rápidos que reduziram o tempo para o diagnóstico de 15 dias para dez minutos, o que possibilita tratamento imediato sucedido da cura.
Desde o mês de janeiro deste ano, a Secretaria de Saúde (Semsa) já atendeu 550 animais domésticos, e para cada paciente diagnosticado com a doença é realizado controle químico no raio de duas quadras da residência do paciente com a utilização de inseticidas para a eliminação do mosquito-palha, responsável pela transmissão da leishmaniose.
Campanhas educativas são realizadas pelos agentes de endemias conforme indicativos obtidos por meio de monitoramento permanente em bairros, como Ipiranga, Novo Brasil, Betânia e Morro Céu Azul.
Sintomas
Humanos acometidos pela doença podem apresentar sintomas como febre irregular por mais de sete dias, falta de apetite, fraqueza e inchaço abdominal em decorrência de alterações no fígado e baço. Em caso de suspeita da doença, o usuário deve procurar uma unidade de saúde imediatamente para, caso confirmada a doença, passe por tratamento com duração média de sete a 30 dias.
Prevenção
Entre as medidas de controle estão a limpeza de quintais e terrenos baldios, destinação adequada de lixo doméstico, uso de proteção em ambientes de matas – como repelentes e roupas adequadas -, além da limpeza periódica de abrigos de animais.” (Tina Santos – com informações da Ascom PMP)