Correio de Carajás

Mais de 50% das mulheres presas do Pará respondem por tráfico de drogas

Aproximadamente 57% das mulheres presas, custodiadas pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) respondem pelo crime de tráfico de drogas. De acordo com Levantamento de Informações Penitenciárias do Pará (Infopen), o Estado possui 945 presas, sendo 514 respondendo por esse tipo de crime. Deste total, 217 já foram sentenciadas por tráfico e outras 297 ainda aguardam julgamento.  

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Se comparado ao Estado de São Paulo, por exemplo, o Pará tem um índice menor de mulheres que foram parar nos presídios em decorrência do tráfico de drogas. Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) 65% da população carcerária feminina do Estado responde por tráfico de drogas (o dado representa a soma das mulheres que ainda aguardam julgamento e as já condenadas pelo crime). O dado é de dezembro de 2017.

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Segundo a diretora do Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua, Carmem Botelho, a maioria das mulheres entra para o mundo do crime por conta de seus companheiros.

“As mulheres presas por conta do tráfico de drogas são uma realidade cada vez maior no Brasil. Os relatos que mais ouvimos dentro da penitenciária feminina são de presas que não têm recursos financeiros e profissionalização, por isso acabam ingressando na criminalidade, especialmente, o tráfico de drogas, por influência do marido ou são coagidas para proteger um parente preso.  Muitas se arriscam, mesmo as custas da própria liberdade”, informou a diretora.  (Agência Pará)

 

Aproximadamente 57% das mulheres presas, custodiadas pela Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) respondem pelo crime de tráfico de drogas. De acordo com Levantamento de Informações Penitenciárias do Pará (Infopen), o Estado possui 945 presas, sendo 514 respondendo por esse tipo de crime. Deste total, 217 já foram sentenciadas por tráfico e outras 297 ainda aguardam julgamento.  

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Se comparado ao Estado de São Paulo, por exemplo, o Pará tem um índice menor de mulheres que foram parar nos presídios em decorrência do tráfico de drogas. Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) 65% da população carcerária feminina do Estado responde por tráfico de drogas (o dado representa a soma das mulheres que ainda aguardam julgamento e as já condenadas pelo crime). O dado é de dezembro de 2017.

Segundo a diretora do Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua, Carmem Botelho, a maioria das mulheres entra para o mundo do crime por conta de seus companheiros.

“As mulheres presas por conta do tráfico de drogas são uma realidade cada vez maior no Brasil. Os relatos que mais ouvimos dentro da penitenciária feminina são de presas que não têm recursos financeiros e profissionalização, por isso acabam ingressando na criminalidade, especialmente, o tráfico de drogas, por influência do marido ou são coagidas para proteger um parente preso.  Muitas se arriscam, mesmo as custas da própria liberdade”, informou a diretora.  (Agência Pará)