A dona de casa Carmem Santana da Silva esteve na manhã de hoje, segunda-feira, 19, na 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas para questionar se já existe pista que leve ao paradeiro da filha dela, Jackeline Santana da Silva.
Ela registrou boletim de ocorrência na semana passada sobre o desaparecimento da jovem, informando que esta sumiu após ir conversar com o companheiro, Antônio de Souza Nascimento, com quem havia se desentendido na noite anterior. O homem também teria desaparecido após ser informado que a polícia investigava o caso.
Carmem conta que viu a filha a última vez no dia 11, quando a deixou na casa de Antônio, com quem ela era casada há dois meses. Carmem relata que a filha e o genro tinham brigado no dia anterior, sábado, 10. “Ela veio para casa. No domingo, nós fomos para um banho e passamos o dia lá. Quando voltamos, ela pediu para que eu a deixasse na casa de Antônio. Eu a deixei lá e, depois disso, não vi mais minha filha”, diz a mulher.
Leia mais:De acordo com Carmem, no dia seguinte, segunda-feira, 12, por volta de 21 horas, Antônio foi até sua casa dizer que Jackeline tinha desaparecido. Ele contou à sogra que depois que Jackeline chegou na casa, os dois brigaram e ela afirmou que iria pra rua beber.
“Ele me disse que ainda falou para ela não ir, porque ela estava usando um cordão e um anel de ouro e poderia ser assaltada. Eu questionei por que só àquela hora ele veio dizer que ela tinha sumido. Ele argumentou ter imaginado que ela tinha ido para a casa de uma amiga, mas tinha ido lá e ela não estava”, detalhou Carmem.
A mãe ressalta que na quarta-feira, 14, foi até a casa do genro para saber se a filha tinha dado notícias e informou a ele que havia registrado ocorrência sobre o desaparecimento de Jackeline e que a polícia iria intimar todas as pessoas que tiveram contato com ela, para serem ouvidas.
Depois disso, Carmem diz que Antônio sumiu e não apareceu nem mais para trabalhar. Segundo ela, ele é motoristas de microônibus de transporte escolar da Prefeitura de Parauapebas.
Carmem diz que a polícia esteve na residência atrás dele e que ela foi chamada para pegar as coisas de sua filha que estavam lá. “Eu fui lá e conversei com uma vizinha, que já me contou outra história. Ela disse que ouviu a discussão dos dois até por volta de 5 horas. Depois Antônio saiu de carro. Eu não desconfiava dele, agora não tenho mais certeza de nada. Eu passei a noite na casa, já que ele saiu e não levou documentos, para ver se ele aparecia, mas nada. Nem a família sabe dizer seu paradeiro”, enfatiza.
Ela pede a quem tiver alguma informação sobre a filha ou o paradeiro de Antônio que informe à polícia ou através do telefone (94) 99226-5457. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)