Correio de Carajás

Mãe e filha são arrastadas no asfalto por motorista de aplicativo

Câmeras de monitoramento registraram o momento em que o motorista tira mãe e filha à força de dentro do veículo. Caso ocorreu no Rio

Reprodução

Mãe e filha foram agredidas por um motorista de aplicativo após um desentendimento durante a corrida. O caso ocorreu na noite de domingo (31/3) em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Câmeras de um circuito de segurança registraram a ação.

Nas imagens, é possível ver o momento em que Taiene Priscila de Oliveira, 37 anos, e a filha, de 5, são arrancadas de dentro do veículo e largadas na rua. Em sequência, ele volta para o carro e foge do local. A polícia procura o motorista de aplicativo.

Desentendimento

No carro, além de Taiene e a filha, estavam presentes a irmã dela, um sobrinho e um amigo. Eles estavam no bairro Retiro, e tinham como destino final o bairro Eucaliptal. As informações são do G1.

De acordo com o boletim de ocorrência, a irmã de Taiene solicitou ao motorista que ele fizesse uma parada em outra rua, para deixar o amigo em casa. O condutor do veículo teria negado o pedido, alegando que não poderia mudar o trajeto do GPS.

No meio do caminho, após o amigo ter desembarcado, o motorista disse que estava perdido e pediu ajuda à irmã de Taiene, que falou para ele seguir o GPS.

Após a resposta atravessada, o motorista se irritou, parou o carro próximo a um bar e mandou que todos descessem. Na ocasião, apenas a irmã de Taiene e o sobrinho tiveram tempo de sair do veículo.

“Eu não consegui descer, porque eu estava tentando acalmar a minha filha dentro do carro dele (…) E, aí, ele entrou dentro do carro novamente e arrancou com o carro. A gente foi andando [dentro do carro] do bar até um certo ponto ali da Rua 2, com as duas portas traseiras abertas. E ele em alta velocidade”, relatou Taiene ao G1.

Ferimentos

O motorista de aplicativo arrancou com o carro e só parou cerca de 600 metros depois, quando decidiu tirar mãe e filha à força do veículo.

Machucadas, as duas foram encaminhadas para o Hospital Dr. Nelson Gonçalves, onde receberam atendimento e tiveram alta.

O que diz a 99

A plataforma para qual o motorista prestava serviço, a 99, informou em nota que “bloqueou preventivamente o agressor na plataforma enquanto as autoridades apuram o caso”.

Também detalharam que estão em contato com a vítima para oferecer acolhimento e cobertura das despesas médicas. A empresa lamentou o caso.

(Fonte: Metrópoles)