Correio de Carajás

Mãe de bebê Alice reclama de uso indiscriminado de imagem da filha após comercial de banco

Conhecida nas redes sociais pela desenvoltura ao repetir palavras corretamente, bebê Alice, de dois anos, fez um comercial de fim de ano de um banco bater recorde de audiência. E se a dobradinha com Fernanda Montenegro emocionou de um lado, o vídeo foi suficiente para surgirem memes, e outros fins, usando o rosto da criança. Isso fez com que Morgana Secco, mãe da estrela mirim, usasse as redes sociais para desabafar sobre o assunto.

“Faz muitos dias que estou recebendo muitos memes com o rosto da Alice. A maioria deles são inocentes, são até engraçados, mas alguns deles não são. E é sobre eles que queria falar. Queria deixar claro que a gente não deu autorização para nenhum deles e a gente não concorda em associar a imagem da Alice com fins políticos ou religiosos, por exemplo. Além disso, a gente não autorizou nem o uso dela de empresas ou de instituições (obviamente isso não se aplica a empresas que temos contrato comercial, essas estão autorizadas dentro dos termos de contrato). Então a gente também não autoriza campanhas de divulgações”, disse Morgana, em vídeo publicado no Instagram.

No comercial oficial, Alice repete palavras ditas por Fernanda Montenegro, como “esperança”, “respeito”. Boa parte dos memes utiliza o rosto da criança para legendar com outras palavras não ditas por ela, trocando o “r” pelo “l”, como o bebê faz, para gerar humor, como ocorreu na palavra “desespelo (desespero, para indicar o valor da fatura do cartão de crédito). E o que Morgana tem tentado evitar é ver outras marcas, que não as já previstas em contrato, usar memes como este para se promover sem autorização.

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“Então, eu vim aqui pedir a vocês bom senso na hora de postar e se estiver em alguma dessas situações que mencionei, por favor não postem. Se verem post com esses tipos de conotação, peçam para excluir. Óbvio que eu não consigo pedir para todo mundo excluir, mas se me ajudarem já dá uma mão”, continuou Morgana.

De acordo com o colunista Ancelmo Góis, de O GLOBO, estima-se que 100 milhões de pessoas viram a peça na TV, no computador ou no celular ao longo de duas semanas, desde seu lançamento. A equipe de marketing tem comemorado o sucesso.

(Fonte: Extra)