Usando edições de DNA, pesquisadores americanos conseguiram criar um método para dar um tempo de vida 82% maior às células. A técnica, chamada de engenharia de longevidade, pode embasar investigações futuras sobre o combate ao envelhecimento.
A descoberta foi publicada pelos pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, na revista Science nessa quinta-feira (27/4). Os biólogos moleculares afirmam que é a primeira vez que a mudança genética consegue retardar o envelhecimento celular nesse nível.
Na pesquisa, foram usadas células de levedura, muito usadas em pesquisa por sua intensa multiplicação, mas os pesquisadores afirmam que o método poderia ser replicado em células humanas. “A técnica de reprogramação celular pode ser usada em organismos mais complexos”, explicam os pesquisadores no estudo.
Leia mais:Para conseguir reverter o envelhecimento celular, os cientistas criaram circuitos genéticos que permitiram que tanto o núcleo da célula como suas mitocôndrias tivessem seus processos de transcrição de DNA aperfeiçoados — a “reciclagem” impede o acúmulo de toxinas.
“Esses resultados representam um avanço no uso da engenharia biológica para planejar circuitos genéticos sintéticos que consigam controlar complexos biológicos como o envelhecimento”, afirma o editor da revista Science, L. Bryan Ray.
(Fonte: Metrópoles)