Em todo o país, unidades da rede de lojas Havan tentam driblar decretos publicados por executivos locais para que permaneçam abertas em meio à pandemia do novo coronavírus. Em Marabá, entretanto, a investida não foi nada exitosa. Nesta terça-feira (5), após intervenção da Vigilância Sanitária, a loja situada na saída para Itupiranga foi proibida de operar.
Nos últimos dias, a Havan estava atendendo pelo estacionamento, que fica no subsolo e cujo acesso se dá pelo supermercado ao lado. Mesmo funcionando em caráter clandestino, a loja estabeleceu alguns protocolos de prevenção à covid-19, como o controle da entrada e saída de clientes e o uso de EPIs por parte dos colaboradores.
A loja desobedeceu tanto o decreto editado pelo governo do estado quanto o do município. Ambos preveem que apenas serviços essenciais — como farmácias, laboratórios, clínicas, supermercados, panificadoras, açougues, postos de combustível, oficinas, funerárias e outros — possam continuar em atuação.
Leia mais:Lojas de departamentos, categoria de negócio da rede Havan, são classificadas como não essenciais na interpretação das duas determinações, visto que foram impossibilitadas de funcionar junto com shoppings, restaurantes, casas noturnas e outros.
OUTRO LADO
Questionada sobre o funcionamento das unidades, a assessoria de imprensa da Havan informou que, no Pará, todas as lojas estão fechadas. “E nos demais estados, conforme os decretos vão sendo emitidos, elas vão sendo fechadas”, ponderou.
Sobre a loja de Marabá, a Havan explicou que estava funcionando para atender clientes com faturas do cartão em atraso. “Por isso, ela ainda estava aberta. Mas, em consonância com a Vigilância Sanitária, a direção da empresa resolveu fechar”, completou, em nota. (Da Redação)