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Lockdown em Canaã: a agonia do vendedor de picolé ao empresário

por Redação
18/05/2020
em Cidades
Lockdown em Canaã: a agonia do vendedor de picolé ao empresário

Vendedor de picolé - Adonel dos Reis, de 60 anos, diz que sobrevive da venda do picolé e não pode ficar sem trabalhar

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O que já estava ruim ficou pior. Com a pandemia do novo coronavírus, a economia de Canaã dos Carajás, um dos municípios mais ricos do País, dono da maior jazida de ferro do planeta, começa a entrar em colapso. Depois de decretar estado de calamidade pública, o prefeito Jeová Andrade determinou esta semana uma medida extrema acompanhando o governo do Estado do Pará: o lockdown. Agora, além de manter empresas que prestam serviço não essencial fechadas, quem for pego andando pelas ruas sem autorização será multado em 150 reais. E para o comércio, quem desobedecer ao decreto a penalização pode chegar a 50 mil reais.

A Associação Comercial, industrial e Agropastoril de Canaã enviou um ofício à Prefeitura do município pedindo a flexibilização do último decreto publicado pela gestão. “Informamos que nossas empresas vêm cumprindo com todas as medidas necessárias como distância mínima entre funcionários e clientes, uso de máscaras, instalação de pia na entrada das empresas e utilização de álcool em gel. O movimento no comércio caiu 60% e deve se agravar, podendo aumentar expressivamente o número de desempregados em nossa cidade”, alerta o presidente da Aciacca, Wender Ribeiro.

Centro comercial de Canaã está vazio e empresários alertam para caos nos próximos dias

O documento foi entregue ao prefeito no dia 13 de maio. A diretoria da Associação ainda não recebeu nenhuma resposta sobre o assunto.

Semana passada, empresários locais se organizaram para fazer uma manifestação pacífica no centro de Canaã pela reabertura do comércio, mas foram impedidos pela polícia, devido ao risco de aglomeração.

No centro comercial da cidade, muitas empresas de médio e grande porte amanheceram fechadas, mas para Adonel dos Reis, de 60 anos, o trabalho não pode parar. Mesmo debaixo do sol escaldante e usando máscara, ele percorre grande parte da cidade vendendo picolé, atividade que faz há 8 anos para sustentar a família. “Isto está errado. Estão cooperando para a morte do povo, para miséria do país. Eu vivo do suor do próprio rosto. Eu não posso parar, se parar é pior”, desabafa o trabalhador informal. No início da tarde desta segunda-feira (18), o movimento nos principais pontos de aglomeração como casas lotéricas e agências bancárias era pequeno. (Nyelsen Martins)

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