Correio de Carajás

Locais de votação registram eleitores atrasados e queixosos após portões fechados

Uma quantidade considerável de pessoas não conseguiu votar devido ao horário

Com o relógio marcando às 17h em ponto, a confusão pela quantidade de filas de pessoas dentro dos colégios eleitorais, se tornou em revolta dos que não conseguiram entrar após o horário estabelecido nacionalmente pelo Tribunal Superior Eleitoral de encerramento dos serviços dos colégios eleitorais. A informação é de que algumas pessoas chegaram a discutir com fiscais por isso.

O Correio de Carajás acompanhou internamente filas enormes de votantes que até o momento ainda não tinham conseguido exercer seu direito, devido à vagareza do processo, bem como as filas externas que se faziam por fora das escolas.

Paula Gonzaga de Souza, de 20 anos, chegou às 17h e não pôde entrar devido ao horário limite. Segundo a jovem, a informação que ela tinha era que o portão só fecharia as 18h, então imaginou que poderia chegar às 17h: “Quando fiquei sabendo que o horário era, na verdade, 5 da tarde, eu corri para cá, mas moro depois da Folha 29 e acabou não dando tempo”, relata.

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Revoltada, a senhora de 56 anos, dona Francisca da Silva disse a equipe do Correio de Carajás que quer votar, mas não a deixam entrar do colégio eleitoral. O motivo pelo qual não pôde ir antes, é porque, segundo ela, não pode andar no sol em consequência a um acidente que sofreu, logo só pode ir neste horário. A mulher ainda exprimiu sua indignação em forma de opinião, dizendo que as pessoas deveriam votar o dia todo, descordando do encerramento às 17h.

O trabalhador Francisco Lima de Paiva, de 44 anos, também estava entre os que foram barrados no portão: “Uma situação nada agradável. Pela quantidade de pessoas que estão aqui agora, eles deveriam estender um pouco mais”, ressalva, afirmando que não compareceu mais cedo, pois estava de serviço.

As pessoas que não conseguiram entrar estão bastante revoltadas e alguns chegaram a discutir com fiscais. Dentro da escola ainda há uma fila enorme de pessoas querendo votar e na opinião da maioria o portão deveria ficar aberto até todos conseguirem vir e votar (Thays Araujo com informações de Luciana Araújo)