No auge do verão, cresce o número de visitantes em praias, balneários e piscinas. Em meio ao calor, o cuidado com a alimentação durante os passeios deve ser redobrado. Mas afinal, o que é mais seguro: levar comida de casa ou comprar alimentos prontos em restaurantes e barracas?
De acordo com o médico de família e comunidade Rayan Sampaio, professor do curso de Medicina da Facimpa | Afya, ambas as opções apresentam riscos à saúde, caso cuidados básicos não sejam seguidos.
No caso de alimentos preparados em casa, a principal recomendação é o uso de caixas térmicas ou coolers com gelo para garantir a conservação. “É fundamental higienizar bem frutas, verduras e utensílios antes de sair, além de priorizar alimentos que não necessitam de refrigeração constante”, afirma o médico. Lanches simples, como sanduíches naturais com frango desfiado ou patês vegetais, bolinhos caseiros e sucos congelados são opções mais seguras.
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Entretanto, Sampaio alerta: alimentos como maionese, carnes, ovos crus e laticínios devem ser evitados em ambientes quentes se não houver refrigeração adequada. “Nem sempre levar comida de casa é sinônimo de segurança. O manuseio e o armazenamento precisam ser corretos para evitar contaminações”, pontua.
Para quem prefere adquirir alimentos fora de casa, a recomendação é observar atentamente as condições de higiene do local e dos manipuladores. “Evite consumir produtos com cheiro ou aparência estranhos, e sempre verifique a validade e o lacre das embalagens industrializadas”, orienta o médico. A escolha de locais conhecidos e confiáveis, além da preferência por refeições leves e hidratação constante, também são fundamentais.
Segundo o especialista, os problemas mais comuns relacionados à ingestão de alimentos contaminados são as diarreias infecciosas, intoxicações alimentares, hepatite A e parasitoses como giardíase e amebíase.
Em caso de sintomas como febre, vômitos persistentes, dor abdominal, sangue nas fezes ou sinais de desidratação, a orientação é procurar atendimento médico. “A pessoa deve se hidratar com água, água de coco ou soro caseiro e evitar o uso de medicamentos sem prescrição, principalmente antibióticos”, reforça Sampaio.
A dica final do médico é clara: planejamento e atenção aos detalhes podem garantir que os passeios de verão sejam prazerosos e livres de surpresas desagradáveis.
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br