Correio de Carajás

Laudo preliminar da morte de Djidja cita edema cerebral

Condição afetou o funcionamento do coração e da respiração de Djidja, que foi encontrada morta dentro da própria casa, em Manaus, no último dia 28.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte da ex-sinhazinha Djidja Cardoso foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração. Djidja foi encontrada morta dentro da própria casa, em Manaus, no último dia 28.

O documento aponta que a morte foi causada por “depressão dos centros cardiorrespiratórios centrais bulbares; congestão e edema cerebral de causa indeterminada”.

Neste quadro, por alguma razão, a paciente teve um edema cerebral, condição caracterizada por um inchaço no cérebro. O edema teria afetado a parte do cérebro que controla o coração e a respiração, que parou de funcionar – ou seja, deprimiu.

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O laudo, no entanto, não aponta o que teria levado Djidja ao quadro.

A principal hipótese da polícia é de que a morte da ex-sinhazinha tenha relação com uma overdose de cetamina, substância anestésica que causa efeitos alucinógenos, sensação de bem-estar e tem potencial sedativo quando usado como droga recreativa.

O resultado final da necrópsia e o exame toxicológico devem ficar prontos ainda este mês.

O caso

Djidja, a mãe Cleusimar Cardoso e o irmão, Ademar Cardoso. — Foto: Arquivo Pessoal

Djidja Cardoso tinha 32 anos. Entre 2016 e 2020, encantou os torcedores do Garantido ao representar a sinhazinha da fazenda, personagem filha do dono da fazenda, que representa a história branca dentro do auto do boi no Festival Folclórico de Parintins.

Ela foi encontrada morta, sobre uma cama, dentro da residência onde morava com a mãe, Cleudimar Cardoso, e o irmão, Ademar Cardoso. Eles e outros três funcionários da família estão presos suspeitos de integrarem um grupo religioso que promovia o uso da cetamina em rituais.

(Fonte:G1)