Quem buscou o Bairro Nova Vida 2 para se instalar possivelmente não imaginava que a tal novidade seria se arrastar pela lama e desviar de buracos. Essa, contudo, tem sido a nada fácil realidade de quem reside no local ou próximo dali, à exemplo do que ocorre em vários setores de Parauapebas, que parece sofrer um problema crônico com buracos gigantes se abrindo por todas as ruas, inclusive naquelas cujo asfalto não tem um ano de feito.
Nesta quarta (16), a equipe do Correio de Carajás esteve no cruzamento da Rua Morumbi com a Travessa Cruzeiro, onde os transeuntes e motoristas reclamam da falta de infraestrutura nas vias de acesso do local, culpabilizando a administração de Darci Lermen
O borracheiro Leandro de Assis, por exemplo, reclama de um buraco de grandes proporções que apareceu em frente ao estabelecimento dele. “É complicado, porque entra governo e sai governo e nunca dá um jeito. Aí falta bueiro para a água da chuva escoar e não danificar a rua”, afirma. Ele também cita ter sido feita pavimentação em algumas ruas próximas dali, porém as obras não chegaram até a via em que mora.
Leia mais:O problema não só afeta os moradores do Bairro Nova Vida 2, mas também quem trafega pela via para acessar outros lugares, como é o caso de Rogério da Silva Sousa, morador do Bairro Montes Claros, que já caiu com o carro no mesmo buraco e teve prejuízos, com um rolamento do motor quebrado.
Revoltado, o motorista Jonas Silva de Sousa diz que parte dos buracos são abertos em decorrência de obras da própria prefeitura, e depois abandonados. “Tem buraco que o Saaep (Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas) fez e não arrumou depois, é perigoso quebrar mola, estourar pneu… cabe quase um carro pequeno dentro desse buraco aí”, reclama.
O Portal procurou a Secretaria Municipal de Obras (Semob) que, em nota, afirmou que o local será contemplado com serviços de drenagem e pavimentação asfáltica, assim que for concluído o processo de licitação. “A Semob reforça ainda que a rua Cruzeiro, no Bairro Nova Vida 2, já está no cronograma de serviços emergenciais”, diz o posicionamento, sem estabelecer prazos. (Henrique Garcia – com informações de Ronaldo Modesto)