Correio de Carajás

“Laboratório” de entorpecentes: dupla é presa em Marabá com drogas e arma

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios de Marabá e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) Carajás, prendeu em flagrante na última sexta-feira, 6, Thiago Ferreira Alves e Hugo Napoleão Monteiro da Silva por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse de instrumento destinado à preparação de droga e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido.
A ação ocorreu durante diligências investigativas de homicídios recentes ligados à disputa pelo tráfico de drogas na região.
As equipes policiais se aproximaram de uma chácara na zona rural de Marabá, na localidade conhecida como Vila Café, entre a estrada de ferro e o Rio Itacaiúnas. No local, avistaram os dois homens deitados em redes e uma espingarda sobre uma mesa. Ao se aproximarem, as autoridades notaram uma lista de anotações com o título “relatório”, contendo nomes como “óleo” e valores e pesos em gramas e quilogramas, possivelmente relacionados à venda de entorpecentes.


Na área externa do imóvel, foram encontradas embalagens com possíveis resquícios de drogas e substâncias brancas em sacos no chão. Questionados sobre o material, um dos investigados confessou que se tratava de substâncias usadas na preparação de entorpecentes, afirmando que o local funcionava como um laboratório para essa finalidade. A informação foi corroborada pela presença de balança, liquidificadores e materiais para embalagem de drogas.


Segundo a Polícia Civil as buscas foram ampliadas para um pequeno barraco na propriedade, onde foram encontrados uma prensa hidráulica, aproximadamente 300 gramas de substância similar a cocaína já embalada, cinco invólucros pesando cerca de 4 quilos de pó branco, aparentemente cocaína, e duas munições calibre 22.
Além das drogas e da arma, foram apreendidos um veículo, dois celulares, um cordão, duas alianças e dois relógios.
Thiago Ferreira Alves e Hugo Napoleão Monteiro da Silva foram levados à Delegacia de Homicídios para os procedimentos legais. O uso de algemas foi necessário devido ao risco de fuga, considerando a área de floresta aberta e para a segurança das equipes policiais e dos próprios presos durante o trajeto.

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(Ana Mangas)