Correio de Carajás

Justiça nega liberdade a acusado de matar homem deixado na Praça da Criança

Josivaldo vai continuar respondendo ao processo por homicídio na prisão/ Foto: Divulgação
Por: Da Redação

Josivaldo Alves de Pereira, conhecido como “Corró”, acusado de matar Antônio Brito dos Santos, teve um pedido de  revogação de prisão preventiva negado pela justiça nesta quinta-feira (2). A juíza Alessandra Rocha da Silva Souza, titular da 1ª Vara Criminal da Comarca Marabá, entendeu que a defesa não apresentou fatos novos que justifiquem a revogação da medida.

Em junho, o Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia contra Josivaldo pelo crime de homicídio simples. Antônio Brito foi assassinado na madrugada de 8 de maio, no Assentamento Balão III, zona rural de Marabá. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) na Praça da Criança, na Folha 20, no Núcleo Nova Marabá, pela manhã.

O caso teve grande repercussão com a prisão da esposa da vítima,  Ana Paula Dias Rocha, e de um conhecido deles, Lindomar Veríssimo dos Santos, o ‘Ribinha’, na data do crime. Onze dias depois, Corró também foi preso. Ana Paula e Lindomar já estão em liberdade e, por enquanto, o Ministério Público decidiu não denunciá-los.

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DENÚNCIA

De acordo com a denúncia apresentada ao Poder Judiciário, Josivaldo e Antônio Brito estavam ingerindo bebida alcoólica acompanhados de outras pessoas, incluindo Ana Paula e os dois filhos menores do casal, quando uma discussão entre os homens, motivada por ciúmes, evoluiu para agressões físicas. Em meio à confusão, conforme a promotoria, Josivaldo usou uma faca para golpear o peito de Antônio.

Após o crime, ainda segundo o MP, Josivaldo e Ana Paula colocaram o corpo de Antônio na motocicleta de Josivaldo e o deixaram na Praça da Criança, na Folha 20. Em seguida, Josivaldo se dirigiu ao Km 8, onde descartou as roupas e botas sujas de sangue. Ana Paula ficou junto do marido e chegou a acionar uma ambulância e policiais, mas apresentou uma versão falsa sobre os fatos. No mesmo dia a Polícia Civil chegou também ao nome de Josivaldo como envolvido no crime.

Ao ser preso, conforme o MP, ele confessou o homicídio, mas alegou legítima defesa, afirmando que a vítima teria tentado atingi-lo com um facão. Apesar de Ana Paula e Lindomar Veríssimo dos Santos terem sido indiciados durante o inquérito, o MP entendeu que, por ora, não há elementos suficientes para denunciar os dois, que foram colocados em liberdade.

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