Correio de Carajás

Justiça decreta prisão de Marquinhos Marabá

Marquinhos diz ter em mãos todos os comprovantes de pagamento / Foto: Divulgação

O ex-jogador Marcus Fabiano de Lima Silva, o popular Marquinhos Marabá, que começou a carreira profissional no Águia de Marabá e marcou história no Campinense (PB), teve mandado de prisão decretado pela 4ª Vara de Família de Campina Grande (PB), por falta de pagamento de pensão alimentícia. O valor do débito do ex-atleta corresponderia a mais de R$ 62 mil, segundo um blog paraibano. Mas Marquinhos nega veementemente a acusação e se disse surpresa com a decisão da Justiça da Paraíba.

O portal CORREIO manteve contato por telefone com Marquinhos para ouvir a versão dele sobre a acusação. Ele confirmou a existência da pendência judicial, porém afirmou ter em mãos todos os comprovantes de depósito da pensão alimentícia.

Marquinhos disse ter viajado nesta quarta-feira mesmo para Campina Grande para resolver a questão.

Leia mais:

O ex-jogador disse ter sido informado pelo advogado dele que aconteceu uma audiência, mas para a qual ele não foi intimado, não foi avisado, por isso não compareceu. Ocorre que durante a audiência o Ministério Público pediu vistas, dando parecer a decretação da prisão alegando descaso, e o juiz acatou o pedido e decretou a prisão.

Marquinhos diz não ter dúvidas de que essa medida aconteceu para tentar prejudicar a imagem dele, pois é pessoa bastante conhecida em Marabá, por ter sido futebolista profissional, desportista até hoje e proprietário de escolinha de futebol. “É algo pra prejudicar mesmo”, reafirma, acrescentando que está consciente de sua inocência. “Se eu não estivesse certo, eu estaria morto de preocupado”, comentou Marquinhos.

Marquinhos alegou ainda que a mãe da criança quer extorqui-lo de um jeito ou de outro. Mas ele foi orientado a cumprir apenas com o que a Justiça determinou e isso vem sendo feito rigorosamente. “É coisa mal resolvida, entendeu?”, explica Marquinhos, ao acrescentar: “Estou sendo acusado de algo que eu não sabia”. (Chagas Filho e Zeus Bandeira)