O aguardado julgamento de Sara Nunes Ferreira pelo assassinato de Ana Beatriz Machado até começou, mas teve de ser adiado pelo Poder Judiciário, porque os advogados da ré simplesmente não compareceram, de modo que Sara ficou literalmente indefesa no júri. A situação gerou críticas por parte do Ministério Público e também do Poder Judiciário, que destituiu a defesa e nomeou a Defensoria Pública para assumir o caso daqui pra frente.
Ana Beatriz foi morta a golpes de faca por Sara Nunes em um bar no Complexo Cidade Nova. Cometido no dia 7 de janeiro do ano passado, o crime foi todo filmado por câmeras de segurança e também por telefones celulares. Desde então o caso ganhou repercussão nacional e o júri era bastante aguardado.
Acontece, porém, que o advogado Arnaldo Ramos de Barros Júnior, contratado por Sara, tinha outro julgamento marcado para ontem (28), em Pernambuco, de modo que não poderia estar em Marabá nesta quinta-feira (29). A defesa, inclusive, solicitou o adiamento, 44 dias atrás, mas a Justiça não acatou, porque o mesmo escritório possui outros advogados que poderiam fazer a defesa de Sarah. Só que eles não foram.
Leia mais:Inicialmente, um novo julgamento só deve acontecer em dezembro. Até lá, Sara continua presa. Ela matou Ana Beatriz depois de as duas discutirem por mensagens de celular. Sara perguntou onde a vítima estava, e foi até lá armada de uma faca, com a qual cometeu o crime, chegando a ferir um homem que tentou intervir para impedir o assassinato. Depois ela permaneceu no local e se entregou para a Polícia Militar.
(Da Redação)