Correio de Carajás

Julho começa sem estrutura da Prefeitura na Praia do Tucunaré

Nem mesmo tendas de apoio em saúde, ou trabalho de orientação a turistas existe este ano

Barracas comerciais eram as mais disputadas na praia no domingo/ Fotos: Patrick Roberto

O período de veraneio chegou em definitivo para o marabaense com o início do mês de julho, com praia tomada por banhistas, muitos deles turistas. A nota triste, no entanto, é que ao contrário de outros municípios da região, a Prefeitura de Marabá não providenciou qualquer estrutura ou programação oficial na Praia do Tucunaré. Arena esportiva, palco, atrações, ou mesmo tenda do serviço de saúde, ou o apoio ao turista estão presentes no balneário.

Barcos transportam banhistas ao balneário

A praia só não está totalmente descoberta, porque o Município ainda providenciou os banheiros químicos cobrados em reportagens anteriores do CORREIO, assim como lixeiras, as quais, aliás, são pequenas e insuficientes para a quantidade de lixo produzido nas barracas comerciais.

“Marabá já esteve melhor. A gente vê cidades como Conceição do Araguaia e até Palestina trazendo grandes shows para suas praias no verão. Aqui este ano não tá tendo nem os torneios esportivos”, observa Luely Carneiro, em entrevista ao Jornal.

Leia mais:
Homens do Corpo de Bombeiros monitoram com lancha

No mesmo sentido, Gloria Ferreira Silva destacou: “O bom da praia é que é uma diversão do povo, é algo natural. Seria muito importante a gente ver aqui a estrutura da Prefeitura, falta isso para as pessoas estarem melhor cuidadas”.

Esta turma aproveitou para bater uma bolinha

SEGURANÇA PÚBLICA

Na parte da segurança pública, também cobrada por aqui, a situação melhorou, como prometido: Corpo de Bombeiros, inclusive com delimitação de área dos banhistas, com boais e a presença de homens da Polícia Militar. Alguns veranistas que acampam, aliás, pedem essa presença também na ponta da praia e não apenas na área comercial.

Na areia, uma tenda serve de posto avançado dos bombeiros

É preciso ter cuidado com as pipas, uma vez que muitos adolescentes têm levado cerol nas linhas, para uma prática que cada vez mais é condenável. As autoridades ainda não trabalharam para coibir e apreender o material, como em anos anteriores.

Guarda-vidas tiveram bastante trabalho no domingo

Quanto aos preços: o acesso à praia nos barcos tem passagem cobrada a R$ 5 por pessoa. Já um peixe frito em uma das barracas custa, em média, R$ 180. (Da Redação)