Correio de Carajás

Jovens de 16 e 17 anos participam ativamente das eleições em Parauapebas

Lourrany Nascimento: "É fundamental que possamos votar, pois os candidatos vão definir nosso futuro"

Embora o voto não seja obrigatório para jovens de 16 e 17 anos, eles têm o direito de participar das eleições. Em Parauapebas, há 4.579 eleitores nessa faixa etária aptos a escolher candidatos este ano. O Correio de Carajás conversou com um grupo de eleitores nesta faixa etária e os jovens garantem que as propostas dos candidatos para melhorar a cidade serão cruciais na hora de decidir em quem votar para eleger o novo prefeito e os 17 vereadores.

Entre os eleitores de 16 anos, são 1.772, sendo 890 mulheres e 882 homens. Na faixa etária de 17 anos, o grupo é composto por 2.807 eleitores, divididos em 1.401 mulheres e 1.406 homens.

Cauã Vinicius Oliveira, de 16 anos, diz já ter começado a analisar as propostas dos candidatos para escolher alguém que ele acredita que realmente poderá promover mudanças em Parauapebas. “Nosso voto pode ser um incentivo para a juventude e decisivo para transformar nosso município”, comenta o adolescente.

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Cauã defende que os eleitores da mesma faixa etária dele que não pensem que ir às urnas beneficia o candidato, ao contrário, é preciso ter consciência que o ato de votar pode mudar a vida de toda uma população. “Mesmo sendo minoria, nosso número pode ser suficiente para decidir a eleição”, acredita.

O jovem eleitor reclama dos ataques pessoais entre os candidatos e gostaria de ver propostas concretas para resolver problemas como saúde e segurança.

Lourrany Nascimento, de 17 anos, também votará pela primeira vez no dia 6 de outubro. Ela considera importante ter voz no processo eleitoral. “É fundamental que possamos votar, pois os candidatos vão definir nosso futuro, incluindo melhorias nas escolas. Embora muitos jovens votem nos candidatos escolhidos pelos pais, eu pretendo votar em quem eu realmente acreditar”, diz.

Kassandra Rocha Conceição, de 17 anos, acrescenta ser preciso votar consciente e cobrar dos eleitos o que foi prometido, além de estar atento à gestão que será executada.

(Theíza Cristhine, colaboração Ronaldo Modesto)