Um jovem é suspeito de matar a ex-professora em Inhumas, município de Goiás, na madrugada de quarta-feira, 24,. A vítima foi identificada como Cleide Aparecida dos Santos, 60. Segundo a Polícia Militar, o ex-aluno, de 24 anos, tinha raiva da professora, pois ela sempre o chamava atenção, já que ele supostamente fazia bagunça e vendia drogas nas imediações do colégio.
Cleide atuava na rede estadual desde 1985 e, atualmente, era uma profissional de apoio Centro de Ensino em Período Integral Horácio Antônio de Paula. Conforme informações do portal UOL, a professora dava aulas para o suspeito até o ano passado. “Ela sempre chamava a atenção dele e ele era levado para a coordenação do colégio”, explicou o Major Israel Rodrigues, em entrevista para a TV Anhanguera.
O crime teria ocorrido na casa da vítima. Ao perceber a invasão, a mulher chamou o filho em socorro, que também teria sido ferido no braço por uma facada. O Corpo de Bombeiros foi acionado após o ataque e a vítima foi encontrada ainda com vida. Ela foi encaminhada a uma unidade de saúde mas não resistiu aos ferimentos.
Leia mais:O autor do assassinato teria fugido pulando o muro, o que o fez machucar o pé. O suspeito foi localizado pela PM após buscar após buscar auxílio médico em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inhumas.
Homenagens
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) expressou suas condolências à família da professora. “Manifestamos nossos sentimentos aos filhos, parentes e amigos de Cleide. Aparecida e rogamos para que Deus ampare a todos neste momento de dor e tristeza!”, disse a pasta.
A escola em que a professora trabalhava também se manifestou sobre o ocorrido trágico. “Hoje o dia amanheceu tão triste, pois recebemos a notícia de que você já não está mais entre nós. Foi um grande prazer dividir esse tempo da vida com você. Descanse nos braços de Deus, sentiremos saudades. A família CEPI Horácio presta os sinceros sentimentos e pedimos a Deus que conforte a todos os familiares! Vá em paz Cleide! Agora você brilha no céu!”, diz a publicação.
(Fonte: O POVO)