Correio de Carajás

Jornalista marabaense, Lucia Leão é empossada como membro imortal da ABRASCI

Assim como Lucia, o ator Jackson Antunes também foi empossado como imortal pela Academia

A marabaense Lucia Leão foi empossada nesta segunda-feira (29), como parte do grupo seleto de imortais da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (ABRASCI). A solenidade aconteceu às 18 horas, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção da OAB/RJ, na Barra da Tijuca. O evento faz parte da celebração ao 524º Aniversário do Descobrimento do Brasil, comemorado no último dia 22.

A jornalista é criadora e estudiosa do setor de audiovisual, com vasta experiência profissional, incluindo 22 anos na TV Globo de São Paulo, onde foi responsável pela realização de vários documentários, programas jornalísticos e de entretenimento. Uma verdadeira camaleoa da comunicação, atuando como mestra das palavras, arquiteta de histórias, mestre do disfarce literário, mestre da conversa e contadora de causos, Lucia faz jus à posse.

Entusiasta da Inteligência Artificial, lançou no ano passado, em Marabá, um livro sobre como utilizar as ferramentas na análise de dados e geração de insights para o uso cotidiano e, principalmente, para as produções na indústria do entretenimento. À época, concedeu entrevista ao Correio de Carajás para falar sobre a obra e sua trajetória profissional.

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Começando seus estudos na Universidade Federal do Pará (UFPA) em Comunicação e depois partindo para uma graduação em Direito no antigo Cesep, Lúcia não demorou para se aventurar no mundo do rádio e da televisão. Primeiro, como repórter na Rádio Clube e depois na TV Liberal, no Pará. Em São Paulo, trabalhou em diferentes estações, incluindo SBT, TV Bandeirantes e, por fim, na Rede Globo.

O QUE É A ABRASCI?

Em 1910, nasceu a ABRASCI, uma entidade cultural sem fins lucrativos que se dedica a enaltecer os valores morais e intelectuais daqueles que impulsionam o progresso do Brasil. Seus primeiros membros incluíram nomes como Affonso Arinos de Mello Franco, Ramalho Ortigão, Vieira Souto, Afrânio de Mello Franco, Luiz da Câmara Cascudo, Augusto Cury e diversos outros pensadores brilhantes.

A Academia tem como missão fundamental manter viva a chama do patriotismo brasileiro, prestando homenagem aos indivíduos e suas significativas contribuições para a sociedade.

Ao longo de sua trajetória, consolidou sua reputação nacional e internacional ao promover iniciativas importantes para resgatar a memória histórica e preservar as tradições culturais e cívicas. Se destacam a transferência dos restos mortais de D. Pedro I de Portugal para o Brasil, agora abrigados no Museu do Ipiranga; o tombamento e restauração da residência do Marechal Deodoro, em parceria com o Governo de Alagoas, durante as comemorações do bicentenário do nascimento de D. Pedro I; a transferência da espada do General Osório para a Fundação Osório, em Petrópolis, Rio de Janeiro; e a restauração da fazenda Morumbi.

Além disso, a Academia é uma editora prolífica, responsável por inúmeros artigos, periódicos e livros que exaltam a contribuição histórica e artística de seus membros para a nação.

(Thays Araujo)