Correio de Carajás

Jornalista marabaense lança livro sobre IA no Museu Municipal

Em tarde de interação entre autora e público, livro sobre Inteligência Artificial foi lançado no Museu Municipal Francisco Coelho. A marabaense Lúcia Leão, escolheu a sua terra natal para realizar o lançamento da sua obra “Inteligência Artificial Generativa – modo de usar”. Escrito com o intuito de alertar e auxiliar para o uso responsável dessa tecnologia, o livro está disponível somente em e-book no site da Amazon.
Durante o lançamento, a autora explicou os impactos positivos e negativos do uso da inteligência artificial na atualidade, principalmente em relação às questões empregatícias e estudantis em que a IA pode afetar diretamente. Entretanto, ressaltou: “Ela (a IA), deve ser utilizada como forma de auxílio, consulta. E as informações precisam ser checadas”.

Foto: Ulisses Pompeu

Com o miniauditório do Museu Municipal Francisco Coelho lotado, a jornalista realizou uma apresentação brilhante e muito aplaudida pelo público. De maneira interativa, apresentou diversas plataformas que já estão disponíveis na web (algumas em fases de teste) mas que ainda assim, disponíveis para uso. Com alguns links disponibilizados nos slides, a autora dava determinado tempo para que os presentes testassem a função de algumas plataformas de imagens no próprio celular.
Quem se destacou nas interações com a autora foi a pequena Maísa Vilela, de apenas 8 anos, mas de curiosidade imensa sobre tecnologia. A cada link disponibilizado, Maísa, já com o celular em mãos, acessava e mostrava à Lúcia Leão o que tinha realizado, com base nos comandos da própria plataforma. Em entrevista para este CORREIO, a pequena, muito entusiasmada, disse que tinha gostado bastante da apresentação, apesar de não entender algumas palavras. “Eu gostei muito do que foi apresentado e do assunto, teve um monte de palavra que eu não entendi, mas gostei. Eu acho que a tecnologia é boa e ruim ao mesmo tempo, porque você não vê aqueles filmes que a tecnologia domina o mundo? Então, eu acho que pode ser que aconteça. Pode ser. No lado bom, é que já é tudo bem avançado”, destacou.

Foto: Ulisses Pompeu

Para a jovem Débora dos Reis, de 20 anos, estudante de Música, o interesse para participar do lançamento do livro surgiu por ser um assunto muito importante e presente na atualidade, por isso, precisava conhecer e se aprofundar mais na temática. “Eu fiquei interessada. Mas a IA pode ser utilizada de forma positiva e negativa, porque o uso em excesso e irresponsável, pode ser prejudicial. Mas o uso de forma responsável pode ser bom e me ajudar a evoluir, em conhecimento, em crescimento individual. Eu tenho interesse sim em ler o livro, não tem ele de forma física, somente em e-book, mas eu quero sim saber de forma aprofundada sobre essa temática”, ressaltou.
A jornalista Lúcia Leão é marabaense e, apesar de ter morado muitos anos em outras cidades, considerou Marabá como “ponto de partida”, em resposta ao porquê da escolha do lançamento ser em sua cidade natal, quando foi questionada, também, pela reportagem deste CORREIO, em entrevista realizada horas antes do lançamento da obra. Wilson Teixeira, importante figura do município, conhece a autora há muitos anos e esteve no lançamento para prestigiar a jornalista e se informar sobre o assunto. Assim, definiu a palestra como técnica, clara e específica.

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Foto: Ulisses Pompeu

Além de ressaltar a importância que é o lançamento acontecer dentro do museu numa cidade na região Amazônica, entusiasmou-se falando sobre a atitude de Lúcia Leão, ao escolher lançar o seu livro na terra natal: “Marabá ter sido escolhida para o lançamento do livro mostra que a tecnologia deve ser bem utilizada, mas que a Lúcia usou aquilo de mais humano, que é o reconhecimento da sua identidade, da sua historio-cidade. Ela, nascida no rebojo do Tocantins, no banzeiro do Tocantins, nas entranhas da castanha e majestoso Tocantins, consegue ser uma mulher além do seu tempo, para falar de um assunto da própria evolução da condição intelectual do ser humano, que é o uso da tecnologia”, enfatizou, após o lançamento da obra, na Marabá Pioneira. (Laura Guido – estagiária)