Uma rápida busca pelo nome de Marco Antônio Andrade Ruas, conhecido como “Metralha”, assassinado em Jacundá na última terça-feira (28), junto ao Google apresenta diversos resultados que detalham o longo envolvimento dele com o crime, sendo, inclusive, citado como o “01” da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no Estado do Pará.
A afirmação é feita no site da Polícia Civil do Amapá, quando ele foi detido em janeiro deste ano junto de outro paraense, Gecivaldo Da Silva Teixeira, que era foragido do sistema prisional. Na publicação, a Polícia Civil afirma que ele foi liberado por não haver mandado de prisão em seu nome e que é natural do Pará, onde lidera o PCC.
A publicação acrescenta, também, que em 2008 a Polícia Federal o prendeu por tráfico internacional de drogas, mas no último mês de novembro, em 2018, conquistou liberdade condicional.
Leia mais:Em 2008, no site do Ministério Público Federal, consta notícia sobre denúncia feita contra ele e outras seis pessoas por tráfico internacional de drogas e formação de quadrilha. O grupo havia sido preso em Belém com cinco quilos de cocaína e um exemplar do “estatuto” do Primeiro Comando da Capital (PCC).
As investigações da Polícia Federal apontaram, na época, que a quadrilha ‘importava’ cocaína da Bolívia e, inclusive, os tabletes continham a inscrição “gracias por su compra”, na língua oficial no país sul-americano. Marco Antônio, na ocasião, foi apontado como um dos líderes do grupo.
Marco foi assassinado no quintal da casa onde morava, na Rua Santa Tereza, no Bairro Santa Rita, por dois homens que levaram objetos pessoais dele, podendo se tratar de latrocínio. O caso está sendo investigado pela Superintendência Regional de Polícia Civil do Lago de Tucuruí. (Luciana Marschall)