O delegado Sérgio Máximo, titular da Delegacia de Polícia Civil de Jacundá, cumpriu dois mandados de prisões na tarde desta terça-feira, 15. Neuton Leno da Silva, 37 anos, e Márcio Silva Freire estavam com prisões preventivas decretadas pela Justiça do Estado do Maranhão. Eles são acusados de roubo e receptação de veículos, adulteração de documentos, associação criminosa armada e uso de documento público falso.
Através de uma informação do major da Polícia Militar, Rogério Pereira, que reconheceu Neuton quando este almoçava em um restaurante da cidade, o delegado Sérgio Máximo, acompanhado dos investigadores Jefferson e Sidney e da escrivã adoc Karlivannya, empreendeu a missão para prendê-lo. “Inicialmente tínhamos em mãos o mandado de prisão contra Neuton, que estava na companhia de Marcos. Porém, quando checamos a identidade dele, descobrimos que era documento falso e seu nome verdadeiro é Márcio Silva Freire”.
Os dois homens estavam próximos de uma agência bancária à Rua Getúlio Vargas. Com a dupla foi apreendido um veículo Voyage, cor prata. No linguajar, o carro é um “cabrito”, locado e teve a documentação adulterada para ser revendido.
Leia mais:Márcio é ex-funcionário do Detran do Estado da Bahia. Ele foi preso no mês de setembro deste ano na operação “Freio de Arrumação” de combate à corrupção deflagrada pelos Ministérios Públicos estaduais de 11 estados.
O MP da Bahia estima que outros funcionários do órgão tenham participado do esquema fraudulento que envolvia, dentre outros crimes, a retirada de infrações de trânsito e diminuição de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A investigação apontou que ele cobrava R$ 45,00 por ponto.
Em 2014, Neuton foi preso na cidade de Marabá, no Pará, suspeito de envolvimento com uma quadrilha de roubo, desmanche e revenda de veículos. A participação dele no esquema era ser receptador e responsável por fazer a montagem dos automóveis. Na ocasião, o delegado Carlos Eduardo Vieira, então diretor da Seccional, a quadrilha era especializada em roubar caminhonetes e veículos de luxo estava sendo investigada há aproximadamente dois meses. (Antonio Barroso)