O canoísta Isaquias Queiroz fez história mais uma vez! Na manhã desta sexta-feira (9), o brasileiro chegou na segunda colocação na final do C1 1000m e ficou com a prata na prova, cujo atual campeão era justamente o atleta baiano.
A decisão ficou marcada pela arrancada de Isaquias Queiroz nos últimos 250 metros. Isso porque o brasileiro ficou boa parte da prova alternando entre a quarta e a quinta colocação, dando a impressão de que ficaria fora do pódio.
A reviravolta foi tamanha que Isaquias Queiroz ficou próximo de chegar ao bicampeonato consecutivo. Ele fechou a prova com tempo de 3min44seg33, pouco atrás do tcheco Martin Fuksa, com 3min43seg16, e pouco à frente do terceiro colocado, o moldavo Serghei Tarnovschi, com 3 min44seg68.
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Foi a quinta medalha olímpica de Isaquias Queiroz. O canoísta tinha conquistado três medalhas na Rio 2016: prata na C2 1000m, ao lado de Erlon Souza, prata na C1 1000m e bronze na C1 200m. Em Tóquio 2020, foi ouro na C1 1000m.
A final do C1 1000m era a última chance de medalha de Isaquias Queiroz na Olimpíada da França, já que terminara a decisão do C2 500m ao lado de Jacky Godmann na oitava colocação.
Isaquias Queiroz no panteão dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil
Com a medalha nos Jogos de Paris 2024, a quinta em três participações olímpicas, Isaquias Queiroz se tornou definitivamente um dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil. O canoísta está atrás da ginasta Rebeca Andrade, que, com seis pódios, lidera o ranking isoladamente.
Ela terminou a Olimpíada da França com quatro medalhas: bronze na final por equipes, prata no individual geral feminino, prata no salto e ouro no solo. Em Tóquio 2020, a ginasta brasileira tinha sido ouro no salto e prata no individual geral.
Os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael também conquistaram cinco medalhas olímpicas. Robert Scheidt foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004 e prata em Sydney 2000 na classe Laser. Depois, ao lado de Bruno Prada, foi prata em Pequim 2008 e bronze em Londres 2012 na classe Star.
Torben Grael foi ouro em Atlanta 1996 e Atenas 2004 na classe Star, ambas com Marcelo Ferreira. Ainda conseguiu a prata em Los Angeles 1984 na classe Soling, com Daniel Adler e Ronaldo Senfft, e bronze na classe Star em Seul 1988, com Nelson Falcão, e Sydney 2000, com Marcelo Ferreira.
Brasileiros com mais medalhas olímpicas na história
- Rebeca Andrade (ginástica) — 2 ouros, 3 pratas e 1 bronze: total de 6 medalhas
- Robert Scheidt (vela) — 2 ouros, 2 pratas e 1 bronze: total de 5 medalhas
- Torben Grael (vela) — 2 ouros, 1 prata e 2 bronze: total de 5 medalhas
- Isaquias Queiroz (canoagem) — 1 ouro, 3 pratas e 1 bronze: total de 5 medalhas
(Fonte:CNN Brasil)