Através de ronda policial de rotina, na manhã de quinta-feira (18), em torno da Folha 27, a equipe 4º BPM, no comando do cabo Barbosa abordou dois indivíduos em uma motocicleta azul, em atitude suspeita. Aparentando nervosismo, os irmãos indígenas, Nadson da Silva Anambe e Nanilton da Silva Anambe, foram revistados e com eles foram encontrados R$150 e dois celulares, sendo que um dos aparelhos, estava escondido na cueca.
Questionados sobre a procedência do celular, Nanilton informou que era da esposa de Nadson, que confirmou a versão. Contudo, de acordo com as informações repassadas pelo delegado Vinícius Cardoso, ao ligarem o aparelho de celular, que estava escondido e desligado, logo o telefone tocou, sendo uma colega da vítima na ligação, informando que aquele celular acabara de ser roubado.
A dupla foi algemada e encaminhada para a 21ª Seccional da Polícia Civil de Marabá.
Leia mais:A vítima compareceu a para registrar o boletim de ocorrência e reconheceu os irmãos como os autores do roubo, que aconteceu em uma parada de ônibus na Folha 32. Ela afirmou que foi ameaçada pela dupla e um deles teria dito “atira nela. Atira nela”. Porém, com irmãos não foi encontrada nenhuma arma.
Segundo informações repassadas à Imprensa, os irmãos indígenas seriam da Aldeia Parkatêjê. A equipe do CORREIO DE CARAJÁS entrou em contato com o cacique Akroiarere (Kuia), do Povo Gavião Parkatêjê, o qual informou que os irmãos são da cidade de Mocajuba e que ficaram um tempo na aldeia dele. Porém, não são mais aldeados e estão morando na cidade de Marabá.
“Eles são plenamente imputáveis”, disse o delegado Vinícius Cardoso, ao explicar que a dupla responderá pelo crime normalmente, como todo cidadão brasileiro. (Henrique Garcia)