Correio de Carajás

Investigação de homicídio leva a prisão por tráfico em Marabá

A prisão feita esta semana pode ser o ponto de partida para desvendar de vez o assassinato ocorrido na ocupação da Coca-Cola durante o final de semana

Kauan foi preso com drogas roubadas da cena do crime e agora está todo enrolado/ Fotos: Divulgação

Ao investigar o assassinato de Cleiton Sampaio Herculino, ocorrido dia 4, no Bairro Nossa Senhora Aparecida (Coca-Cola), a Polícia Civil de Marabá acabou prendendo um acusado de tráfico de drogas esta semana. O preso em flagrante foi Kauan Vitor Ferreira Dias. Mais suspeitos ainda devem ser presos e, assim, finalmente, será possível desvendar como realmente aconteceu o assassinato de Cleiton Herculino.

Cleiton Herculino foi assassinado em circunstâncias ainda não esclarecidas

Segundo o Departamento de Homicídios, durante as primeiras diligências no local do crime foi possível constatar que no dia do crime foram roubados diversos bens de Cleiton e também de outras pessoas que estavam na casa quando o crime ocorreu. Foram roubadas duas motos, dinheiro, celulares e uma enorme quantidade de drogas.

Maconha e balança de precisão foram encontradas no local da prisão

Nos primeiros dois dias de investigação, foram realizadas diligências de campo e um dos executores se apresentou na delegacia acompanhado da mãe e uma das motos roubadas.

Leia mais:

Após o uso de técnicas de persuasão e convencimento, foi possível iniciar outras diligências em pontos diversos da cidade até que fora encontrada a casa que outros dos alvos estavam escondidos.

No local, durante a busca, foi encontrado um tablete de aproximadamente 450 gramas de maconha e balanças de precisão, sendo parte da droga roubada durante o cometimento do homicídio.

Diante da situação flagrancial, o preso foi apresentado à Seccional Urbana de Polícia Civil de Marabá para os procedimentos cabíveis.

No decorrer das diligencias foram constatados diversos indícios, bem como apreendidos vários objetos que subsidiarão a investigação e servirão de base para identificação dos demais coautores do crime.

(Chagas Filho)