Correio de Carajás

Instituto Miguel Chamon: um afago em quem mais precisa na Folha 33

As carretas móveis estão estacionadas em um dos bairros mais populosos de Marabá

Antônia Costa Carvalho foi em busca de atendimento e saiu satisfeita - Foto: Evangelista Rocha

Que a população marabaense tem sofrido com a precariedade nos atendimentos de saúde na cidade, muita gente já sabe. Afinal, as pessoas têm sofrido na pele com a falta de médicos e profissionais capacitados que atendam com o cuidado e a atenção que o povo merece.

A prova disso são as filas que se formam em torno das carretas móveis do Instituto Miguel Chamon. Por onde passa, a ação tem levado um acalento para quem mais precisa, principalmente nos bairros mais carentes da cidade.

Nesta quinta-feira, 24, o Instituto Miguel Chamon estacionou na Folha 33, na Nova Marabá. Com atendimentos durante todo o dia, o que não faltou foram agradecimentos pela oportunidade.

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“O atendimento foi ótimo, maravilhoso. Fui muito bem atendida. Valeu passar o dia aqui com fome. Valeu muito a pena”, disse Maria dos Santos Ferreira, 46, com sorriso no rosto.

“Lá na zona rural a saúde está péssima, estamos esquecidos”, lamenta Maria – Foto: Evangelista Rocha

Moradora do PA Santa Rita, zona rural de Marabá, ela conta que veio até a Folha 33 em busca de atendimento. Com a falta de serviços de saúde onde mora, ela disse que precisou recorrer ao Instituto Miguel Chamon.

“A gente está aqui hoje aproveitando essa oportunidade. Estava na roça e soube desses atendimentos. Tem que esquecer todos os problemas e vir resolver o que necessita né? Lá na zona rural a saúde está péssima, estamos esquecidos. Se a gente quer alguma coisa em nosso benefício nós temos que correr atrás e vir pra cidade”, disse.
Para ela, a ação do Instituto Miguel Chamon auxilia quem não consegue pagar por uma consulta particular.

“Nem todo dia o pobre tem um trocado pra comprar um óculos”, disse Maria, ao lado do marido e do filho que também consultaram com o médico oftalmologista.

“Estou maravilhada com essa oportunidade”, disse Antônia
Assim como Maria, Antônia Costa Carvalho, 59 anos, também foi em busca de atendimento e saiu satisfeita. “Consegui até os óculos”, confirmou ao descer da carreta.

Ao CORREIO, Antônia disse que a ação do Instituto Miguel Chamon transforma vidas, principalmente de quem está há meses esperando por um atendimento médico.
“Valeu a pena vir aqui. Meu atendimento foi maravilhoso. São equipamentos de alta tecnologia e é tudo rapidinho. A população está precisando muito. Sou suspeita pra falar porque vivo atrás de consultas médicas. Tem muito tempo que preciso fazer um exame que é caríssimo. Pelo SUS faz, mas estou na fila há muito tempo. Então, esses atendimentos são um acalento pra gente”, finalizou.
(Da Redação)