Correio de Carajás

Ingredientes típicos da ceia de réveillon estão mais caros este ano no Pará

Pesquisa do Dieese mostra alta no preço dos produtos mais consumidos na ceia de ano novo, em comparação ao ano passado.

Ceia para o Réveillon estará mais cara este ano, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). De acordo com a pesquisa, além dos produtos importados, os nacionais também ficaram mais caros em comparação com o mesmo período do ano passado.

Alimentos tradicionais estão mais caros, como o peru, o pernil, o chester, e até mesmo o frango. O peru sofreu um reajuste de quase 21% e está custando em média R$24,92 o quilo. O pernil suíno com osso teve reajuste de 11,46% e está sendo comercializado em média a R$ 29,76. O chester sofreu o maior reajuste, de quase 28%, e o quilo está custando em média R$ 23,61. O frango é o alimento que está mais em conta, apesar do reajuste de quase 22%, ele está custando em média R$ 12,20.

O bacalhau, bastante consumido nesse período do ano, teve reajuste de 26,34% e pode ser encontrado na média de preço de R$130,67, o quilo. O azeite de oliva também encareceu e a média de uma garrafa de 500 ml está saindo a R$ 24,63.

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Uma alternativa para quem optar pelo pescado na ceia de ano novo é trocar o bacalhau pelo pirarucu, que não deixou de sofrer reajuste, mas está bem mais em conta do que a carne do peixe importado. Nos mercados municipais, o quilo do Pirarucu pode ser encontrado a R$ 45.

A pesquisa do Dieese mostra que entre as frutas de época, os maiores reajustes nos preços foram observados na ameixa seca sem caroço, maçã verde importada, castanha portuguesa, castanha do Pará sem casca, banana prata, amêndoas com casca, melão amarelo, pera D’anjour, melancia, pera portuguesa, abacate a manga rosa.

Com a alta dos preços, o Dieese recomenda pesquisar antes de comprar para tentar comparar os preços.

Preço do litro do açaí volta a ficar mais caro

 

O Dieese também divulgou a alta no preço do litro do açaí pelo segundo mês consecutivo, apesar da análise do ano de 2021 o preço do produto ter recuado.

A pesquisa foi feita em feiras livres, supermercados e outros pontos de venda da capital paraense, semanalmente.

Em novembro de 2020, o litro do açaí médio foi comercializado em média a R$16,25, e encerrou o ano a R$17,96. No início deste ano, a média do preço estava a R$22,32.

Em outubro de 2021, a média ficou em R$ 14,58, e em novembro deste ano, a R$15,44, ou seja, o litro do açaí do tipo médio teve alta de quase 6% no preço entre um mês e outro.

Na última semana do mês de novembro, o litro do açaí do médio foi encontrado no menor preço a R$ 10 e o maior a R$ 16, nas feiras; já nos supermercados, o preço do produto foi encontrado em média a R$ 18.

A tendência, segundo o Dieese, é de alta no preço do açaí, em função principalmente do início da entressafra do alimento.

(Fonte:G1)