As indígenas Kyara Tuxere Simôes Vandenilson, de 29 anos, e Kayta Ayala Simões Vandenilson, 36 anos, estão presas desde quarta-feira (8), em Marabá. Moradoras da Aldeia Akrâti, da Reserva Indígena Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, elas são investigadas por, supostamente, terem provocado um aborto sem consentimento da gestante. As duas também são suspeitas de praticarem violência doméstica contra a vítima.
Os mandados de prisão preventiva contra as mulheres foram expedidos pelo juízo da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, da Comarca de Marabá, em 4 de abril.
As decisões judiciais foram cumpridas nesta semana pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), que não se manifestou sobre o caso e nem divulgou detalhes sobre a investigação.
Leia mais:A reportagem procurou o advogado Odilon Vieira, que está fazendo a defesa das indígenas, e ele estava a caminho do Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes para se inteirar do processo. Após esse procedimento, afirmou, um posicionamento será enviado à redação, ainda nesta sexta-feira.
(Ulisses Pompeu)