Correio de Carajás

Incertezas e especulação marcam sumiço de Flávia

Familiares e amigos seguem possível localização, obtida pelo E-mail dela, ao passo em que notícia sobre suposta prisão gera alvoroço, mas é desmentida

Flávia Alves foi vista pela última vez na manhã de segunda-feira, dia 15/ Fotos: Divulgação

Esta sexta-feira (19) foi mais um dia de angústia para os amigos e familiares da tatuadora Flávia Alves Bezerra. Ela está desaparecida desde a manhã da última segunda-feira (15). Uma possível localização do celular, assim com a notícia da suposta prisão de um suspeito marcaram o dia, mas nada disso se confirmou.

Um amigo da família conseguiu rastrear a possível localização do celular de Flávia, pelo E-mail dela. Essa informação levou um grupo de parentes e amigos da jovem até o Km 8 da BR-230 (Transamazônica), sentido Marabá-Itupiranga, mas nem sinal dela.

Depois, a última localização apontava para o Parque Vavazão, que fica no Bairro Independência (Cidade Nova), nas margens do Rio Itacaiunas. Mas ali também não encontraram nem o celular ou qualquer outra pista que pudesse dar um Norte sobre o paradeiro da marabaense de 26 anos.

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Enquanto a família e os amigos garimpavam qualquer pista, surgiu a “informação” de que um suspeito havia sido preso. Essa pessoa também seria um tatuador, assim como Flávia. Mas a Polícia Civil tratou logo de desmentir a informação, classificando como “Fake News”.

A reportagem deste CORREIO apurou que esse homem teria sido intimado a comparecer na delegacia ainda na segunda ou terça-feira. Ele teria ido à DP acompanhado de um advogado, prestou depoimento e foi liberado sob o compromisso de não sair da cidade, enquanto as buscas ocorrem.

E enquanto os policiais “queimam” os neurônios tentando juntar as peças desse verdadeiro quebra-cabeças, para tentar descobrir o que aconteceu com Flávia, a família da jovem está partida ao meio, mas sem perder a esperança. “Estamos em busca de encontrá-la ainda com vida se Deus permitir”, relata Fernando Alves Bezerra, irmão da tatuadora.

Cronologia dos fatos

Foi o próprio Fernando quem registrou o Boletim de Ocorrência, denunciando o desaparecimento da irmã. Ele tomou essa iniciativa ainda na segunda-feira porque Flávia passou a não responder mensagens no WhastsApp, ao passo em que as chamadas eram direcionadas para a caixa postal, e ela também não estava em casa.

À Polícia Civil, Fernando disse que Flávia saiu para um bar no domingo (14), com uma prima de prenome Fernanda. De lá, as duas teriam ido para um “deck lounge”, na Folha 32, em frente à Vila Militar Castelo Branco.

Às 6 h da manhã de segunda, a prima de Flávia teria ido embora, enquanto a tatuadora disse que ficaria mais um pouco no local. Esta é a última notícia que se tem dela.

Saiba mais

Qualquer informação sobre a localização de Flávia deve ser comunicada pelo Disque Denúncia do Sudeste do Pará, pelo número (94) 3312-3350 ou 181. A família ainda disponibiliza o contato (94) 99217-4628, na pessoa do irmão da jovem, Fernando Alves.