O projeto de combate e prevenção de incêndios é essencial para prevenir acidentes e catástrofe. No entanto, em Marabá, não são todos os estabelecimentos que levam isso a sério. Segundo o engenheiro civil Clarindo Júnior, que é especialista na área, algumas empresas só cumprem a lei quando são cobradas a regularização dos seus estabelecimentos.
“Hoje, a gente sofre um problema sério de falta de interesse em fazer a regularização. As pessoas só fazem quando são exigidas, acionadas ou fiscalizadas”, observa, esclarecendo que qualquer empreendimento, para funcionar corretamente, precisa se regularizar perante os órgãos fiscalizadores, entre os quais o Corpo de Bombeiros que exige o Auto de Vistoria (AVCB) para que o espaço possa ser aberto ao público ou para funcionários.
É esse documento que vai mostrar se o local está de acordo com as normas de segurança exigidas pelo CB, levando em conta saída de emergência, sinalizações e equipamentos de segurança. “Inclusive, estou participando da campanha para a nova gestão do CREA-PA, do período de 2018 a 2021, e esse tema é um dos focos do nosso candidato, que seja divulgada a necessidade dos projetos de combate a incêndio nos órgãos e meios de comunicação para que a pessoa tenha a consciência de que tem que se regularizar”, ressalta.
Leia mais:Segundo ele, a Prefeitura de Marabá já exige que toda construção acima de 300 metros quadrados possua o projeto arquitetônico e os complementares, no entanto, que a fiscalização ainda é falha, por falta de efetivo para realizar as averiguações. Clarindo acrescenta que, quem não contrata o profissional, corre uma série de riscos.
“Os riscos seriam, inicialmente, uma obra desorganizada, sem controle e sem planejamento. Porque, quando você contrata o profissional dentro da área que você está necessitando, seja elétrica, hidráulica ou para construção desde a fase inicial, é ideal que você tenha uma pessoa que assim ganha no planejamento, porque pode fazer o controle do custo e um cronograma físico-financeiro”.
Já as consequências, abrangem as questões de falta de segurança e custos muito altos por desperdícios e falta de controle, e também de acabamentos de má qualidade e dimensionamento equivocado. “Sem falar na obediência da lei, da regulamentação junto aos órgãos. Eles podem ser multados e até embargados. A prefeitura tem a fiscalização nas ruas, é um pouco falha hoje, acredito que o prefeito esteja trabalhando para melhorar isso. E o CREA, que é o nosso conselho, faz a fiscalização das obras”, explica.
Ressalta, porém, que o órgão não dá conta de checar todas as construções e estabelecimentos, porque não tem efetivo suficiente para isso e atende não só o município de Marabá, como também Itupiranga, Rondon do Pará, São Geraldo do Araguaia, Jacundá, São Domingos e São João do Araguaia. “É uma área gigantesca para duas pessoas trabalharem e eles não atuam apenas na área de engenharia civil, mas de agronomia e demais engenharias”.
(Nathália Viegas)
O projeto de combate e prevenção de incêndios é essencial para prevenir acidentes e catástrofe. No entanto, em Marabá, não são todos os estabelecimentos que levam isso a sério. Segundo o engenheiro civil Clarindo Júnior, que é especialista na área, algumas empresas só cumprem a lei quando são cobradas a regularização dos seus estabelecimentos.
“Hoje, a gente sofre um problema sério de falta de interesse em fazer a regularização. As pessoas só fazem quando são exigidas, acionadas ou fiscalizadas”, observa, esclarecendo que qualquer empreendimento, para funcionar corretamente, precisa se regularizar perante os órgãos fiscalizadores, entre os quais o Corpo de Bombeiros que exige o Auto de Vistoria (AVCB) para que o espaço possa ser aberto ao público ou para funcionários.
É esse documento que vai mostrar se o local está de acordo com as normas de segurança exigidas pelo CB, levando em conta saída de emergência, sinalizações e equipamentos de segurança. “Inclusive, estou participando da campanha para a nova gestão do CREA-PA, do período de 2018 a 2021, e esse tema é um dos focos do nosso candidato, que seja divulgada a necessidade dos projetos de combate a incêndio nos órgãos e meios de comunicação para que a pessoa tenha a consciência de que tem que se regularizar”, ressalta.
Segundo ele, a Prefeitura de Marabá já exige que toda construção acima de 300 metros quadrados possua o projeto arquitetônico e os complementares, no entanto, que a fiscalização ainda é falha, por falta de efetivo para realizar as averiguações. Clarindo acrescenta que, quem não contrata o profissional, corre uma série de riscos.
“Os riscos seriam, inicialmente, uma obra desorganizada, sem controle e sem planejamento. Porque, quando você contrata o profissional dentro da área que você está necessitando, seja elétrica, hidráulica ou para construção desde a fase inicial, é ideal que você tenha uma pessoa que assim ganha no planejamento, porque pode fazer o controle do custo e um cronograma físico-financeiro”.
Já as consequências, abrangem as questões de falta de segurança e custos muito altos por desperdícios e falta de controle, e também de acabamentos de má qualidade e dimensionamento equivocado. “Sem falar na obediência da lei, da regulamentação junto aos órgãos. Eles podem ser multados e até embargados. A prefeitura tem a fiscalização nas ruas, é um pouco falha hoje, acredito que o prefeito esteja trabalhando para melhorar isso. E o CREA, que é o nosso conselho, faz a fiscalização das obras”, explica.
Ressalta, porém, que o órgão não dá conta de checar todas as construções e estabelecimentos, porque não tem efetivo suficiente para isso e atende não só o município de Marabá, como também Itupiranga, Rondon do Pará, São Geraldo do Araguaia, Jacundá, São Domingos e São João do Araguaia. “É uma área gigantesca para duas pessoas trabalharem e eles não atuam apenas na área de engenharia civil, mas de agronomia e demais engenharias”.
(Nathália Viegas)