Um enorme susto e correria na manhã desta segunda-feira (4) na Marabá Pioneira, depois que um incêndio se alastrou rapidamente pelo telhado do andar superior de um prédio na Travessa 13 de Maio. Trata-se da sede de um escritório de advocacia, mas que por muitos anos abrigou o Cartório ‘Silvino Santis’. As labaredas e fumaça preta podiam ser vistas de longe e rapidamente assustaram os moradores e pessoas do comércio. No local, não houve feridos, ficando o dano restrito ao prejuízo material.
O fogo só foi controlado após a chegada da guarnição do 5º Grupamento de Bombeiros Militares (GBM), que segundo os populares demorou pelo menos 50 minutos para chegar ao local. Enquanto isso, nas redes sociais e grupos de Whatsapp fervilhavam os vídeos feitos pelos curiosos, mostrando a rapidez com que o fogo consumia o piso superior do prédio.
Segundo o sargento Sérgio, do Corpo de Bombeiros, a viatura se deslocou tão logo foi acionada pelo Núcleo Integrado de Operações (NIOP) e que a prioridade era evitar que o fogo se espalhasse pelo restante do prédio ou para edificações vizinhas.
Leia mais:Sobre a causa da combustão, o sargento respondeu que não é possível estabelecer a procedência da tragédia de forma imediata: “Em causas de incêndio nós temos um protocolo de atendimento pós-ocorrência, onde é solicitado uma vistoria minuciosa do que ocorreu, posteriormente e através de perícia”, disse ele.
Com o fogo controlado, a parte de baixo do prédio não sofreu avarias, sendo o local onde funciona efetivamente o escritório do conhecido advogado Erivaldo Santis.
A parte de cima funcionaria como um depósito, onde estariam guardados itens dos Santis, histórica família que por décadas respondeu pelos cartórios de registro em Marabá.
Ao Correio de Carajás, Erivaldo Santis, narrou que estava realizando atendimento no escritório quando percebeu um cheiro de gás e, depois, efetivamente a fumaça, que pensava ter origem na central de ar. Logo que percebeu se tratar de incêndio, saiu imediatamente do prédio, junto com a cliente que atendia.
“Danos materiais são recuperáveis. Nós mantemos o escritório com outros colegas. Os documentos, alguns não existem mais. Então agora a gente vai trabalhar para ver o que fazer e dar explicações aos nossos clientes”, avalia Erivaldo, falando sobre a perda de material de casos de clientes. Ele admite que alguns documentos históricos da família também estavam ali e certamente se perderam.
Apesar de ter conseguido falar com a imprensa com tranquilidade após a ocorrência, Erivaldo Santis precisou ser atendido ali mesmo no local, por profissional de saúde que mediu a sua pressão. (Texto: da Redação / Reportagem: Chagas Filho)