Durante o dia de hoje, quinta-feira (24), os usuários que passarem pelo ambulatório do Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, serão alertados sobre os malefícios da automedicação à saúde de quem tem o hábito de tomar medicamentos por conta própria.
A orientação faz parte da programação da 1ª Semana da Farmácia Hospitalar, realizada neste mês em todas as Unidades administradas pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar no Brasil.
Segundo o Instituto de Ciência e Tecnologia e Qualidade (ICTQ), o Brasil é recordista em automedicação. Em geral, a prática pode esconder os sintomas de doenças graves, causar intoxicação, diminuir a eficácia de medicamentos quando realmente eles forem necessários e até levar o paciente à morte.
Leia mais:Até amanhã, sexta-feira (25), além da automedicação, a 1ª Semana da Farmácia Hospitalar abordará outros temas relacionados à prevenção de erros de medicação, como o Programa Nacional de Segurança do Paciente, que tem como uma das metas melhorar a segurança na prescrição, uso e administração dos medicamentos, o papel do farmacêutico na assistência à saúde, reconciliação medicamentosa e uso racional de antibióticos.
O objetivo é discutir ações para alcançar o Desafio Global de Segurança do Paciente, lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março de 2017, que projeta reduzir pela metade os danos evitáveis associados a medicamentos, em um período de cinco anos.
De acordo com a OMS, os incidentes envolvendo medicamentos afetam, aproximadamente, 1,3 milhão de pessoas todos os anos, apenas nos Estados Unidos, País onde essas ocorrências são monitoradas constantemente. Estima-se que, em nações de baixa renda, os registros de incidentes envolvendo medicamentos sejam o dobro. O cálculo do custo associado a esses incidentes pode alcançar, segundo a OMS, 42 bilhões de dólares por ano no mundo. (Divulgação/Ascom)