Os principais sintomas e fatores de risco do câncer de cabeça e pescoço foram discutidos por estudantes, médicos, enfermeiros e técnicos de Enfermagem no Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), localizado em Marabá (PA). O bate-papo foi conduzido pelos integrantes do projeto “Harmonia em Ação”, com o objetivo de sensibilizar o público para a importância do diagnóstico precoce da doença.
Segundo o urologista e diretor Técnico do HRSP, Cassiano Barbosa, infelizmente esses tumores ainda são pouco conhecidos pela maioria das pessoas, mesmo sendo a sexta neoplasia mais recorrente no mundo. “A grande vantagem é que os sintomas são visíveis para todo mundo, como um caroço no pescoço ou manchas no rosto. É preciso estar atento a esses sinais e contribuir para o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o câncer for detectado, maiores são as chances de cura”, afirmou o médico.
Um levantamento do Ministério da Saúde contabiliza que 70% dos pacientes diagnosticados com tumores malignos de cabeça e pescoço no Brasil já estão em um estágio avançado da doença. A neoplasia acomete principalmente a cavidade oral e a laringe. Podem ser sinais da doença: nódulos ou gânglios aumentados no pescoço; mau hálito constante; dificuldade para mastigar, engolir, mover a mandíbula ou a língua; dor contínua na boca ou ferida que não cicatriza; e área avermelhada ou esbranquiçada na gengiva, língua, amígdala ou revestimento da boa.
Leia mais:Sensibilização – Criado em 2016, em Araguaína (TO), o projeto “Harmonia em Ação” atua na disseminação de informações sobre o câncer de cabeça e pescoço, a fim de contribuir para o diagnóstico precoce na região. Em dois anos, o grupo já realizou a ação em mais de 40 cidades do norte do Tocantins, sul e sudeste do Pará e sul do Maranhão.
Sobre a Unidade – Localizado em Marabá (PA), o Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso é referência em atendimento de média e alta complexidades para mais de 1 milhão de pessoas em 22 municípios. Possui perfil cirúrgico e é habilitado pelo Ministério da Saúde em Traumato-ortopedia. (Fonte: Agência Pará)