Correio de Carajás

Hospitais de Marabá e Altamira reforçam a importância da humanização na assistência à saúde

Desde que sofreu um acidente de trânsito no início deste ano, Neudete  Chaves Pereira está longe de casa há quase quatro meses, entre idas e vindas para o Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá (PA). Para ela, o apoio psicológico e de voluntários na Unidade tem sido fundamental para aguentar a saudade dos cinco filhos durante o tratamento. “A distância de casa é o mais difícil para mim. Só não entrei em depressão porque tive a ajuda de muita gente”, afirma a paciente.

As ações realizadas para tornar o ambiente hospitalar mais ameno, diminuindo o estresse e tornando os usuários mais participativos em relação ao próprio tratamento, fazem parte da Política Nacional de Humanização estabelecida pelo Ministério da Saúde e adotada em todos os hospitais públicos do Pará gerenciados pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar. As atividades desenvolvidas nessas Unidades contam com o apoio de voluntários que atuam nas áreas de interação musical, risoterapia, embelezamento e assistência religiosa, dentre outras.

O resultado desse trabalho foi exposto pelo Hospital Regional de Marabá e pelo Hospital Regional Público da Transamônica (HRPT), em Altamira, em comemoração ao Dia da Humanização, celebrado no dia 9 de junho. O objetivo foi mostrar que todas as pessoas que atuam nos hospitais são responsáveis pelo atendimento humanizado. No HRPT, além de mostrar as atividades da Unidade, também foi lançada a edição especial da Revista da Turma da Mônica sobre o que é a filantropia, como ela pode ser essencial para o País e o impacto de suas atividades na vida das pessoas.

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A terapeuta ocupacional e coordenadora do Grupo de Trabalho de Humanização do HRPT, Rafaela Rizzi, comenta sobre o impacto da humanização na assistência à saúde. “As ações são de extrema importância para o usuário que, ao participar, se sente acolhido e respeitado. É uma forma de estabelecer um vínculo de confiança no cuidado e fortalecer os valores da humanização no ambiente hospitalar”, disse a colaboradora. (Divulgação)