Correio de Carajás

Homens se engajam no combate à violência contra a mulher

Foto: JL Meireles

Termina na terça-feira (10) a programação dos “16 Dias de Ativismo pelo fim da Violência contra a Mulher”, uma campanha internacional de combate à violência feminina que levou homens a promoverem uma blitz nas ruas de Parauapebas na última semana, dia 6. O objetivo era sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim deste tipo de violência.

A “Programação Laço Branco” também integra os 16 dias de ativismo. As ações foram desenvolvidas pela Secretaria Municipal da Mulher e a Comissão OAB Mulher. A secretária da Mulher, Ângela da Silva, destaca que todo o Brasil está trabalhando a não violência contra a mulher

Ângela da Silva: “Tem que dar uma basta na violência contra a mulher”

“É a conscientização da população que a mulher não tem que ser violentada, agredida. Então tem que dar uma basta da violência contra a mulher”, diz. A secretária citou ainda que muitas vezes a agressão começa de forma verbal e pode chegar ao feminicídio.

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Já a presidente da Comissão da OAB Mulher, Irenilde Barata, pontua que qualquer tipo de violência é um crime: “a violência leva a um fim de relacionamento, não sendo apenas uma agressão física, mas também a verbal, a moral. Vamos proteger as mulheres, vamos empoderar as mulheres”, declarou.

Irenilde Barata: “Vamos proteger as mulheres, vamos empoderar as mulheres”

O empresário Cristiano Pereira foi dos homens que participou da blitz, distribuindo a outros homens folhetos sobre a importância do respeito feminino. “A campanha vem para conscientizar a importância da mulher na sociedade e o homem tem que entender isso”. Para Cristiano, o combate contra a violência vem de encontro ao crescimento do número de casos de agressão à mulher.

O empresário Cristiano Pereira se envolveu na campanha contra a violência feminina.

Um dos homens que foi impactado com a ação é Mustafá Silva Cruz. “Com certeza não se pode bater em ninguém, principalmente nas mulheres. A mulher deve ser tratada com carinho, respeito, educação, como qualquer outro ser humano, ela precisa disso”. (Natália Brito e Theíza Cristhine)