Correio de Carajás

Homem morre com faca cravada nas costas

Até a manhã desta segunda-feira, 8, não havia muitas informações sobre a motivação da morte de Ernandes Nasare Silva, de 47 anos, assassinado a facadas na manhã de ontem, domingo, 7, no final da festa de 25 anos da Vila Palamares II, em Parauapebas. A vítima foi ferida com utilização de duas facas, levando golpes no ombro e teve uma das armas cravada nas costas, vindo a óbito no local.

Na manhã de hoje começou a circular pelas redes sociais que o acusado do crime seria um homem conhecido apenas pelo apelido de “Tifut” e que este também teria sido morto na localidade conhecida como Três Voltas, que fica a cerca de 35 quilômetros da vila.  A Polícia Civil, no entanto, ainda não confirma essa informação.

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Na área foi achada apenas uma bermuda cortada à faca, que seria de “Tifut”. A motivação da morte de Ernandes Nasare, que era conhecido na localidade como “Maratá”, ainda estão sendo levantadas pela Polícia Civil. O delegado Fernando Oliveira, que estava no plantão do fim de semana, fez os primeiros levantamentos do local de crime.

De acordo com o cabo Eliel, comandante do Destacamento da Polícia Militar na Vila Palmares II, as pessoas que estavam no local onde aconteceu o crime não quiseram falar nada. Até a organização da festa também teria evitado falar sobre o caso.

O policial conta que durante toda a festa, que teve cavalgada durante o dia e show à noite, correu tudo bem, sem qualquer registro de ocorrência séria. Segundo o cabo, o show terminou às 3 horas, mas a guarnição ainda ficou no local até 4 horas para garantir a segurança de quem permaneceu no local.

“Quando saímos de lá, não havia mais praticamente ninguém, apenas alguns barraqueiros. Por volta de 7 horas fomos informados que tinha acontecido um homicídio. Nos dirigimos até lá e confirmamos o fato, mas prevaleceu a lei do silêncio. Não sei o motivo, mas ninguém quis falar sobre o caso”, informou o policial.

Ainda de acordo com o cabo, a única informação obtida no local é que “Maratá” era uma pessoa bastante conhecida na localidade. “É só que sabemos”, frisou Eliel.  (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)