📅 Publicado em 27/10/2025 17h55
A Polícia Civil do Pará prendeu na tarde desta segunda-feira (27) um homem acusado de estuprar a própria enteada, uma menina de apenas 10 anos de idade. O crime ocorreu de forma continuada durante três anos na zona rural de Marabá, desde que a vítima tinha 7 anos. A prisão foi realizada pela equipe de plantão da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Criança e Adolescente (DEAM/DEACA). O nome não será divulgado nesta matéria por expor, por tabela, a vítima.
O acusado foi capturado por volta das 15 horas na Vila Murumuru, zona rural de Marabá, em cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. O acusado responde pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, que prevê pena de 8 a 15 anos de reclusão.
Denúncia e ação
Leia mais:A denúncia foi registrada na última quarta-feira (23), quando a mãe e a avó da vítima procuraram a delegacia para relatar os abusos sofridos pela criança. Segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil, os estupros aconteceram de forma continuada ao longo de três anos.
Diante da gravidade do crime, a autoridade policial solicitou de imediato a prisão preventiva do acusado. O pedido foi deferido em tempo recorde pelo juízo, e o mandado foi cumprido quatro dias após a denúncia.
A operação foi conduzida pela equipe composta pelo delegado Igor Wanick, pela escrivã Karenina e pelos investigadores Waldicleber e Isabel. O suspeito foi preso e encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
Proteção de crianças e mulheres
Em nota, a Polícia Civil do Pará, por meio da DEAM/DEACA, reforçou o compromisso da instituição em proteger mulheres e crianças da cidade de Marabá. A delegacia especializada atua no atendimento de casos de violência doméstica, abuso sexual e outros crimes contra grupos vulneráveis.
O estupro de vulnerável é considerado um dos crimes mais graves previstos na legislação brasileira. A lei considera vulnerável toda pessoa menor de 14 anos, e qualquer ato sexual praticado contra essas vítimas é crime, independentemente de consentimento.
A Polícia Civil orienta que denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 100 (Disque Direitos Humanos) ou diretamente nas delegacias especializadas.
