O Departamento de Homicídios da Polícia Civil em Marabá abriu inquérito para investigar o assassinato de Harnold de Souza Brito, de 29 anos. Ele foi executado com nada menos de sete tiros. Tudo leva a crer que a vítima foi atraída para uma armadilha, mas a tomada de depoimento de pessoas ligadas a Harnold e também investigações sobre a vida pregressa dele darão mais elementos para a Polícia Civil desvendar o terceiro homicídio registrado dentro de Marabá neste ano que mal começou.
Na manhã de ontem (15), a reportagem do CORREIO apurou que Harnold foi visto com vida por volta das 18h do dia anterior. Por outro lado, o pai da vítima teria informado às autoridades policiais que seu filho estava tranquilo em casa, quando um homem apareceu e lhe convidou para fazer um trabalho. O tal trabalho seria levantar uma cerca para alguém nas proximidades.
Diante da informação, uma das prioridades nesse momento é tentar identificar quem foi essa pessoa que muito possivelmente atraiu a vítima para uma cilada. Mas, por enquanto, ainda não há informações sobre quem teria interesse em tirar a vida de Harnold.
Leia mais:Conforme o que apurou a reportagem até o momento, a Polícia Militar foi acionada por volta de 15h de terça-feira sobre a existência de um cadáver do sexo masculino, que estava jogado em uma área de mata nas proximidades do “Balneário Vavazão”, Bairro Liberdade, núcleo Cidade Nova.
Quando os militares chegaram ao local indicado, perto do Rio Itacaiúnas, junto com a equipe do Instituto Médico Legal (IML), constaram o corpo jogado de bruços e com nada menos de perfurações provocadas por disparos de arma de fogo.
No sítio dos acontecimentos, populares informaram que Harnold Brito foi executado próximo à “Praia da Mocinha” também na margem do Rio Itacaiúnas, entre os balneários “Vavazão” e “Taboquinha”. O acesso ao local se dá somente pelo leito do rio.