Correio de Carajás

Homem é morto com sete facadas no feriado de Corpus Christi

O feriado de Corpus Christi terminou em morte para Adeilson da Silva Lima, de 22 anos. Ele foi agredido e morto com sete facadas na Rua V8, esquina com a Rua V4, no Bairro Cidade Jardim, em Parauapebas.

O motivo do crime está sendo investigado pela polícia, mas a vítima antes de dar o último suspiro, conseguiu dizer que foi por conta de uma rixa. Ele, no entanto, não conseguiu concluir com quem era essa rixa e nem quem foi que o esfaqueou.

Adeilson ainda chegou a ser socorrido por uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu), mas morreu ao dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do Bairro Cidade Jardim. Das sete facadas que recebeu, três perfurações foram no tórax.

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De acordo com os levantamentos feitos pela Polícia Civil, Adeilson após ser esfaqueado ainda conseguiu caminhar até uma quitinete, onde pediu ajuda a uma mulher. Segundo a mulher, identificada como Maria Helena, ele pediu socorro e que orassem por ele.

Adeilson sendo socorrido pelo Samu

A mulher e outros populares chamaram a Polícia Militar e acionaram o Samu. Segundo a Polícia Militar, Adeilson, já com dificuldade falou que o motivo de ter sido esfaqueado era uma rixa.

O irmão de Adeilson, Renato da Silva Lima, contou em depoimento ao delegado José Euclides Aquino que foi informado da morte dele por uma pessoa de prenome Lucas. Essa pessoa contou a ele que seu irmão vinha sendo ameaçado de morte fazia um mês, após ter se envolvido em uma briga no Bairro Vila Nova.

Lucas, no entanto, disse não saber quem estava ameaçando seu irmão. Renato relatou que Adeilson não tinha emprego fixo e vivia de bicos, mas também seria usuário de drogas e ‘mexia com coisa errada’.

Ele detalhou que ele foi apreendido quando era menor por envolvimento com tráfico de drogas. Atualmente, Renato disse não saber se a vítima estaria envolvida com esse tipo de crime e nem se tinha dívidas com algum traficante.

O crime vai ser investigado pela Equipe de Homicídios da 20ª Seccional, que vai começar a ouvir testemunhas e pessoas conhecidas da vítima, para tentar identificar a autoria e motivação do crime. (Tina Santos – com informações de Ronaldo Modesto)