A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Delegacia de Uruará, elucidou nesta semana um caso de feminicídio ocorrido no dia 7 de julho. Karine Gabriele Santos, de 29 anos, foi assassinada pelo companheiro, Wandeilson de Assis Barbosa, de 35 anos. Após o crime, o corpo da vítima foi esquartejado, colocado em uma mala e jogado em uma área de floresta.
O delegado Leandro da Conceição Benício conduz a investigação e prendeu o suspeito na quarta-feira (18), durante a operação “Stalker”, que cumpriu um mandado de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão criminal expedidos pela comarca de Uruará.
Ele explica que a investigação teve início após um Boletim de Ocorrência por desaparecimento ser registrado na Delegacia Virtual da Polícia Civil do Pará, sendo posteriormente encaminhado à Delegacia de Uruará. “A partir daí, iniciamos a apuração dos fatos, constatando, por meio de técnicas avançadas de investigação e inteligência policial, que Wandeilson Barbosa utilizou o celular da vítima por cerca de um mês após o desaparecimento dela”.
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Antes de se mudar para Uruará, no sudoeste do Pará, a vítima havia passado por Minas Gerais e por Goiás, chegando à cidade paraense no início deste ano. O delegado Leandro Benício destacou que a última comunicação oficial de Karine com a família foi um dia antes do crime, e depois disso, “somente mensagens de texto, sem áudios ou vídeos, o que levantou suspeitas sobre seu companheiro, que utilizou o celular dela por cerca de 40 dias”.
As investigações apontam que o assassinato ocorreu na madrugada de 7 de julho de 2024, em uma residência na Rua Presidente Vargas, no Bairro Baixada, poucos dias após o casal chegar à cidade de Uruará, vindo do estado de Goiás.
Wandeilson Barbosa confessou o crime ao ser preso, relatando que após uma discussão, matou a companheira. Ele esquartejou o corpo, colocou os restos em uma mala, percorreu cerca de 40 quilômetros pela rodovia estadual PA-370 e descartou a mala em um ramal usado por madeireiros. No local, equipes da Polícia Civil, Militar e do IML de Tucuruí encontraram restos mortais, além de documentos pessoais e o cartão bancário da vítima.
(Antonio Barroso- Freelancer)