Uma gestante deu entrada no Hospital Materno Infantil de Marabá no dia 19 de abril e só conseguiu parir no sábado, 22, quatro dias depois.
Segundo a sogra da gestante, Erlandia Câmara, o caso só foi resolvido depois que a família acionou o Conselho Tutelar e o Ministério Público do Estado do Pará.
“Assim que entramos em contato com os órgãos, eles viabilizaram um leito pra ela e fizeram a cesariana. Ela e o bebê graças a Deus estão bem. Mas, para assegurar o direito dela e da criança, tivemos que apelar pelas vias legais”, disse a avó da criança.
Leia mais:Ao CORREIO, ela conta que Leide Laura Barbosa deu entrada na Maternidade na quarta-feira, 19, foi examinada e constatado que já estava com dilatação. Contudo, segundo os médicos, ainda não estava na hora do parto, ela foi liberada e retornou pra casa.
“Mas, no mesmo dia acabamos retornando para o hospital e passamos a noite lá, e na quinta-feira ela foi liberada pra ir pra casa novamente, mesmo estando com quatro centímetros de dilatação. À noite, retornamos para o hospital de novo. Nisso, entre idas e vindas, exames de toque e ultrassom, nós fomos quatro vezes para a maternidade. Na sexta-feira ela já estava com muita dor, e tivemos a ideia de acionar o Ministério Público e o Conselho Tutelar e aí as providências foram tomadas. Ela conseguiu ter o bebê no sábado, por volta das 18 horas”, detalha Erlândia.
O caso chegou ao MPPA e em caráter de urgência, a promotora de Justiça, Lorena Moura Barbosa de Miranda, solicitou que o atendimento à parturiente acontecesse no prazo máximo de 24 horas. (Da Redação)