Com o intuito de aumentar as doações de sangue no Hemocentro Regional de Marabá neste mês de junho, a instituição realiza entre segunda (4) e sexta-feira (8) a tradicional “Campanha de São João”. Durante o evento, os voluntários poderão desfrutar de bebidas e comidas típicas, brindes e também de uma exposição de produtos de beleza. Segundo Mônica Thompson, assistente social do Hemopa, os tipos de sangue mais raros são os negativos. “E o que a gente mais recebe de doador e de solicitação é o O positivo”, revela.
Ela acrescenta que o estoque da unidade está baixo em decorrência da paralisação dos caminhoneiros, que deixou a região desabastecida de combustível. Consequentemente, as pessoas não buscaram o hemocentro durante esse período e o número de doações caiu. “A gente teve uma diminuição significativa de doadores, e isso foi a nível nacional”, observa. O Hemocentro atende 37 municípios do Sul e Sudeste do Pará, por isso necessita de um grande número de voluntários. “É importante que a pessoa venha fazer a sua doação, porque o sangue não é produzido artificialmente. Então, para que possamos distribuir qualquer componente dessa substancia, é preciso que tenhamos um doador”.
Thompson explica que para doar existem algumas regras, como por exemplo a idade mínima e máxima para doar. “A faixa etária de idade para a doação é entre 16 e 69 anos de idade”. Porém, os menores de 18 anos precisam apresentar autorização dos pais ou responsáveis para se tornar um doador, e quem tem 69 anos, precisa ter feito a primeira doação até os 60. Conforme ela recomenda, a pessoa interessada deve procurar a unidade entre 7 horas às 12h30 com um documento oficial, original e com foto.
Leia mais:“É importante que a pessoa venha, faça o seu cadastro na recepção, passe pela triagem, em que vão preencher o formulário”. Também é preciso que o voluntário esteja bem alimentado, tenha dormido bem na noite anterior e que pese, no mínimo, 50 kg.
“Para quem tomou a vacina contra gripe, a recomendação e que dê um tempo de 30 dias antes de fazer a próxima doação”, alerta. Para o vigilante Antônio Damito, que fez a sua segunda doação de sangue no Hemopa, o ato é nobre e pode salvar vidas. “A gente ajuda as pessoas que estão precisando”. (Nathália Viegas com informações de Josseli Carvalho)