O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará, Sintepp, fez questão de se reunir com Helder Barbalho para debater os problemas da educação pública do Pará que parecem não ter fim. O estado tem listado as piores listas de desempenho de estudantes do país.
Durante reunião com servidores da educação, Helder assinou “Carta Compromisso”, que tem como objetivo o investimento para melhoria da educação no Pará.
A Carta de Compromisso apresenta diversas recomendações, como: a melhoria da infraestrutura nas escolas, segurança no espaço físico, realização de concurso público, cumprimento do PCCR, capacitação dos professores, além da garantia da merenda escolar e transporte de qualidade aos estudantes do campo, dentre outros pontos.
Leia mais:“Fazer uma educação presente e que cuide dos nossos alunos e professores, mas acima de tudo, que através da educação, possamos garantir um futuro melhor, é algo prioritário da minha gestão. A minha proposta é que possamos construir um novo tempo na educação nesse estado. Precisamos de um estado que priorize a área educacional e promova as transformações. Para isso, o diálogo com os servidores, e ter a capacidade de ouvir cada segmento da área educacional é central para que possamos acertar”, resumiu Helder.
Helder lembrou que o servidor da educação tem sido desvalorizado e no seu governo o professor ser respeitado.
“Vou priorizar a educação pública no Pará. Não é possível continuarmos a viver no abandono deixado por esse governo por vinte anos em que a desvalorização dos professores a desmotivação gerada por conta disso, o sucateamento de escolas e todo o processo pedagógico levou com que o Pará hoje fosse o pior ensino público desse país. Nós temos que virar essa página. Por isso, fiz questão de está aqui no Sintepp para afirmar o meu compromisso em pagar o piso do magistério, assegurar com que direitos não sejam retirados, fazer com que as escolas sejam, reestruturadas, além da cobertura da escola em tempo integral”, explicou Helder.
O professor de sociologia, Marinaldo Costa, conta que o governo do estado se fechou para qualquer tipo de negociação.
“o governo do estado se enclausurou, não estabelece mais um diálogo muito mais propositivo com a gente. O piso salarial todo mundo sabe, a sociedade paraense sabe, não é pago desde 2015. As escolas estão em ruínas, correto? Então não há como a gente ter uma percepção do processo que não seja agora dialogar com a sociedade e dizer que há a necessidade de uma mudança”, desabafou o professor.
Marinaldo conta ainda sobre o desejo que a classe tem de mudança para a categoria em todo o estado. “Há necessidade de que uma nova proposta de governo venha e tente dar uma contribuição diferente. não é possível que as coisas continuem do jeito que estão”, explicou.
Para o professor de história, Valdomiro Neto, a educação pública no Pará está degradada.
“Nós vivemos um processo de degradação da educação no estado, resultante de uma política governamental desastrosa do PSDB nos últimos mandatos. Há seis anos nós amargamos os piores índices de educação no estado. O Ideb no Pará é desastroso e é um reflexo direto dessa política de negligência total. As nossas escolas caem aos pedaços, número cada vez maior de professores adoecem por conta da falta de estrutura”, explicou Valdomiro.
O Programa de Governo “O Pará daqui pra frente” de Helder Barbalho traz um olhar mais atento a uma sociedade de direitos, com crescimento inteligente, baseado no trabalho com responsabilidade e gestão pública presente em todos os cantos do Pará.