Os criminosos que desviaram mais de R$ 7,1 milhões do Banco Safra, de São Paulo, pretendiam dar um golpe ainda maior. Na verdade, eles buscavam desviar R$ 10 milhões. De acordo com a polícia paulista, a fraude perpetrada contra instituição financeira ocorreu no período de 16 a 22 de fevereiro deste ano. Ao todo, são cinco alvos que residem em quatro endereços aqui em Marabá.
Conforme a Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de SP), representantes do Banco Safra S.A. narraram que indivíduos desconhecidos teriam obtido, para si, vantagem ilícita, em prejuízo da instituição bancária, mediante falsificação de documentos.
Os criminosos se passaram por representantes de uma empresa cujo nome não foi divulgado, mas que teria “credibilidade e solvência reconhecida no mercado”, para, assim, solicitar o empréstimo no valor exato de R$ 10.020.999.
Leia mais:Após a liberação do crédito, foram efetivadas 229 transações bancárias, que somadas alcançaram o montante de R$ 7.146.758,16, sendo esse o valor efetivo do prejuízo do Banco Safra.
Diante dos fatos, a Polícia Civil concentrou as investigações nas pessoas beneficiárias dos maiores valores, que têm contas bancárias no estado do Pará, sendo que, após criteriosa análise, se chegou em cinco investigados de Marabá, cujos endereços foram alvos de busca e apreensão na terça-feira (11).
Além da apreensão de objetos de interesse à investigação, a operação resultou na prisão em flagrante de Ericsson da Silva Araújo, por posse ilegal de arma de fogo. Ele, que é morador da Folha 27, foi o único que teve o nome vazado. Os outros endereços que foram alvo da ação policial ficam na Velha Marabá e dois no Bairro das Laranjeiras. A Polícia Civil não divulgou os nomes dos envolvidos.
(Chagas Filho, com informações da Polícia Civil)