Gypsy Rose Blanchard, condenada a 10 anos de prisão pelo assassinato de sua mãe, Clauddine “Dee Dee” Blanchard, recebeu liberdade condicional após cumprir 85% de sua pena na prisão estadual para mulheres no estado de Missouri (EUA).
Em 2016, a jovem havia sido condenada após o caso ganhar destaque, um ano antes, quando Gypsy postou sobre o crime no Facebook. Os vizinhos, preocupados com as publicações, decidiram chamar a polícia.
Deee Dee foi encontrada morta com 17 facadas. A jovem estava desaparecida, mas sua cadeira de rodas permaneceu na casa.
Leia mais:Gypsy, com 23 anos na época, foi encontrada próxima ao local do crime junto com seu namorado Nick Godejohn, que foi condenado à prisão perpétua por ter cometido o assassinato.Em entrevista à Revista People, a mulher, hoje com 32 anos, contou ter refletido sobre o ocorrido nos últimos oito anos e afirmou ter se arrependido do que fez. “Eu estava desesperada para sair daquela situação”, confessou.
Relembre o caso Gypsy RoseTratada por sua mãe como uma adolescente perpetuamente doente, com uma mentalidade infantil e necessidade de uma cadeira de rodas, Gypsy Rose, na realidade, sempre foi saudável.
A defesa de Gypsy alegou que ela foi vítima da síndrome de Munchausen, uma forma atípica de abuso em que um cuidador deliberadamente exagera ou induz doenças em uma pessoa para obter atenção.
No caso específico de Gypsy, sua mãe estava diretamente envolvida nesse padrão de comportamento.Além disso, a Gypsy afirmou ter sofrido diversos abusos psicológicos e físicos e que um dia pediu ao seu namorado para assassinar sua mãe enquanto ela se escondia no banheiro.
O caso que inspirou a série “The Act”A narrativa do crime, assim como suas motivações, era tão surreal que se assemelhava a um enredo de ficção. Os acontecimentos serviram de inspiração para a minissérie “The Act” de 2019.
A produção foi premiada, conquistando tanto um Emmy quanto um Globo de Ouro.
(O Povo)